AÇÃO POLICIAL

Carro de fiscal da Adapec é encontrado queimado em uma fazenda em Colméia; dentro havia um corpo

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O carro do fiscal da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), Carlos Roberto da Silva, de 56 anos, foi encontrado queimado em uma fazenda em Colméia na noite dessa quarta-feira, 27. Dentro do carro foi achado o resto de um corpo carbonizado que foi encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Palmas para identificação.

De acordo com a Polícia Civil, o Voyage, cor prata, com placa NVT-7276, foi localizado por um funcionário de uma propriedade rural do município de Colméia, na região centro-norte do Estado. Ele, que não teve o nome divulgado, acionou a polícia.

A PC informou que as investigações foram assumidas pela 5ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic) de Guaraí e que não tem característica de latrocínio.

Entenda o caso
O fiscal Carlos Roberto da Silva, de 56 anos, foi sequestrado por dois homens armados e encapuzados nessa terça-feira, 26, por volta das 22 horas, em Guaraí. Silva é natural do Paraná, mas reside no Tocantins há cerca de 15 anos e é agropecuarista.

Jéssica Raquel da silva, filha do servidor, contou à equipe de reportagem do Portal Araguaína Urgente, que Silva foi abordado por dois homens quando chegava na casa da namorada em um setor da cidade.

“Os suspeitos saíram do meio do mato, a princípio, dizendo que eram da polícia e que estavam em operação contra o tráfico de drogas na cidade. Quando chegaram perto do meu pai, seguraram ele, o amarram, o jogaram no banco de trás e levaram no próprio veículo dele. Desde então ninguém tem notícias dele”, contou a filha.

Ainda segundo Jéssica, a namorada de Silva foi trancada dentro da casa dela. “Ela estava no carro com as suas duas crianças”, disse a filha acrescentando que desde então não tiveram mais notícias do servidor, mas que ele está sendo procurado pelos familiares e amigos nas regiões circunvizinhas.

Antes que o carro do servidor fosse localizado, a esperança, de acordo com Jéssica, é que as pessoas que estejam acompanhando o fato ou viajando “observem se localizam o veículo”. “A gente não sabe mais o que fazer. Estamos orando, confiando no trabalho da polícia e aguardando a solidariedade das pessoas de compartilhares e buscarem informações”, disse Jéssica.
(Por Raimunda Costa)


Atualizada às 12h27

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