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CCZ alerta sobre surto de Doença de Chagas por consumo de bacaba

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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Araguaína detectou nesta quarta-feira, 6, um surto de Doença de Chagas por transmissão oral. A origem é de uma bacaba contaminada proveniente do Assentamento Barra Bonita, localizado do Município de Carmolândia, a 30 km de Araguaína.

Desde ontem, 35 pessoas já foram investigadas por consumir o alimento na zona rural de Carmolândia e em Araguaína, no Distrito de Novo Horizonte e nos setores Céu Azul, Conjunto Patrocínio e Bairro São João. Até esta manhã, cinco pessoas já tiveram a doença confirmada. Os pacientes foram encaminhados para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), onde estão passando por novos exames e deram início ao tratamento, que dura 60 dias.

As equipes do CCZ estão visitando a região, fazendo exames nas pessoas que consumiram o alimento contaminado e alertando os moradores quanto aos cuidados para evitar a contaminação pelo protozoário Trypanosoma cruzi.

Higienização do alimento
Segundo a coordenadora técnica do CCZ, Ketren Gomes, a contaminação pode ser evitada com a higienização durante a manipulação e processamento da bacaba.

“Cuidado com a lavagem, aquecimento e principalmente a pasteurização, ou seja, realizar várias lavagens do alimento, com várias trocas de água e aquecer a mais de 45 graus para matar o protozoário”, alertou a técnica.

A coordenadora ainda informou que, caso as pessoas tenham consumido o alimento proveniente desses locais ou apresentem sintomas da doença, devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima ou entrar em contato com o CCZ pelos telefones 0800 646 7020, 3411-7040 e 3411 7128.

Quais os sintomas
A Doença de Chagas é uma infecção que apresenta uma fase aguda sintomática ou não e uma fase crônica, que pode se manifestar nas formas indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva. Os sintomas são: febre prolongada, dor de cabeça, fraqueza intensa e inchaço no rosto e pernas.

Formas de transmissão
Existem mais quatro formas de transmissão da doença além da via oral, por consumo de alimentos contaminados por barbeiros infectados. A vetorial, por meio do contato com fezes dos barbeiros infectados, após picada. A vertical ocorre pela passagem de parasitas de mulheres infectadas pelo Tripanosoma cruzi para seus bebês durante a gestação ou o parto.

A contaminação ocorre ainda pela transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a receptores sadios. Outra forma é a acidental, pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado durante a manipulação em laboratório ou na manipulação de caça.

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