Operação Pacto de Concreto
PF aprofunda investigação sobre fraudes licitatórias e desvio de recursos públicos na prefeitura de Porto Nacional
O inquérito apura a suspeita de que um grupo formado por servidores municipais, em conluio com empresários, teria manipulado certames licitatórios para favorecer determinadas empresas

A Polícia Federal deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 17, a 2ª fase da Operação Pacto de Concreto, que investiga possíveis crimes de fraude em licitações, desvio de recursos públicos e associação criminosa envolvendo a Prefeitura de Porto Nacional.
De acordo com informações apuradas pela Agência Tocantins, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, agentes da Polícia Federal cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de suspensão do exercício das funções públicas nas cidades de Palmas (TO), Porto Nacional (TO) e Imperatriz (MA).
Ainda segundo apurou a reportagem, o inquérito apura a suspeita de que um grupo formado por servidores municipais, em conluio com empresários, teria manipulado certames licitatórios para favorecer determinadas empresas. O esquema possibilitaria o direcionamento de contratos e o superfaturamento de serviços.
Segundo a PF, os investigados poderão ser indiciados e responder pelos crimes de frustração ao caráter competitivo de licitações, peculato-desvio e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 23 anos de prisão, além de multa.
O nome da operação faz referência ao suposto acordo ilícito entre servidores e empresários — o “pacto” — e ao objeto das licitações investigadas, que envolvem o fornecimento de elementos pré-moldados de concreto utilizados na construção de pontes.
A Polícia Federal informou que as apurações continuam com análise de documentos e materiais apreendidos para aprofundar a investigação.
(Com informações da Agência Tocantins)
(Foto: Divulgação)