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Polícia Militar impede execução de mulher em ritual conhecido como “Tribunal do Crime” no Jardim Aureny III em Palmas

Assim que receberam o pedido de socorro, os policiais do 6º BPM mobilizaram equipes e conseguiram identificar o local onde a mulher seria executada

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Na madrugada desta segunda-feira, 10, uma ação rápida e precisa da Polícia Militar do Tocantins impediu que uma mulher fosse executada por integrantes de uma organização criminosa durante um ritual conhecido como “Tribunal do Crime”, na região sul de Palmas.

De acordo com informações apuradas pela Agência Tocantins, os militares do 6º Batalhão da PM iniciaram diligências imediatas após tomarem conhecimento de que uma mulher estaria sob ameaça de morte.

Conforme relatos colhidos pela reportagem, a vítima, moradora do setor Jardim Aureny IV, foi até o Jardim Aureny III acompanhada de um amigo para comprar um lanche. No trajeto, ao passar nas proximidades de um conjunto de kitnetes onde funcionaria um ponto de tráfico de drogas, o casal foi surpreendido e passou a ser perseguido por membros de uma facção criminosa.

O amigo da jovem conseguiu fugir e pedir ajuda aos militares, enquanto ela foi capturada e arrastada para dentro de um dos cômodos do imóvel, onde sofreu agressões físicas e psicológicas. Durante o ato de tortura, a mulher teve a cabeça coberta por uma sacola preta, impedindo que reconhecesse os agressores.

Assim que receberam o pedido de socorro, os policiais do 6º BPM mobilizaram equipes e conseguiram identificar o local onde a mulher seria executada. Ao perceberem a chegada das viaturas, alguns suspeitos fugiram, mas quatro indivíduos foram detidos em flagrante.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, e por esse motivo a Agência Tocantins não conseguiu contato com a defesa deles.

Graças à ação rápida e estratégica dos policiais, o homicídio foi evitado e a vítima — que não teve o nome divulgado por segurança — foi resgatada com vida. Após o resgate, ela gravou um vídeo relatando detalhes da tentativa de execução e confirmando que a ordem partira de uma facção criminosa.

Todos os suspeitos e a vítima foram encaminhados à 2ª Central de Atendimento da Polícia Civil (2ª CAPC). Na delegacia, a mulher confirmou ao delegado plantonista as agressões sofridas e foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), onde exames de corpo de delito confirmaram as lesões.

Os quatro detidos foram autuados em flagrante pelos crimes de sequestro, cárcere privado, tortura, lesão corporal e corrupção de menores. Após os procedimentos cabíveis, os suspeitos foram colocados à disposição da Justiça e do Ministério Público.

O caso agora segue sob investigação da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Palmas), que apura a participação de outros integrantes da facção envolvida na tentativa de execução.

(Com informações da Agência Tocantins)
(Foto: Reprodução – Agência Tocantins)

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