Fim de investigação
Polícia Civil indicia quatro pessoas por integrarem associação criminosa e prática de estelionato
Golpes aplicados estão relacionados a vendas de veículos na internet
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 63ª delegacia de Paraíso, concluiu, nesta terça-feira, 2, o inquérito policial que apurou a prática do crime de estelionato contra um casal da cidade.
Conforme explica o delegado-chefe da 63ª DP, José Lucas Melo, às vítimas negociavam a compra de um veículo após ver um anúncio nas redes sociais. Após transferirem R$ 25 mil foram bloqueados pelo suposto vendedor e procuraram a delegacia.
A partir das investigações, foram identificadas quatro pessoas envolvidas com o crime, sendo duas mulheres – de 27 e 29 anos e dois homens – de 31 e 35 anos. Todos residentes em Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso. Através das investigações da PC/TO foi possível descobrir que o fato não foi isolado, uma vez que o grupo fez inúmeras vítimas em diversos estados do país.
Durante as investigações, a Polícia Civil do Tocantins deflagrou uma operação na capital mato-grossense, com o auxílio da Polícia Civil local. Na ocasião, foram cumpridas ordens de busca e apreensão e medidas cautelares diversas, dentre as quais o bloqueio de todas as contas bancárias usadas nos crimes.
O líder do grupo, um homem de 35 anos, já está preso em razão da prática de outros crimes. Em sua longa ficha criminal há registros de tráfico de drogas, estelionatos e outros crimes.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, José Lucas Melo, trata-se de uma ação de grande importância realizada pela Polícia civil do Tocantins, uma vez que foi tirado de circulação, um grupo que fazia vítimas por todo o território nacional, o que demonstra, mais uma vez, o trabalho técnico da polícia judiciária no estado.
A autoridade policial destaca ainda os cuidados que os cidadãos precisam tomar quando da compra de veículos ou de bens de grande valor, principalmente por meios digitais.
“É preciso ter a comprovação da identidade da pessoa com quem se negocia; verificar se de fato aquela pessoa é a real e legal proprietária do bem; confirmar sempre com todos os envolvidos a identidade real de quem vai receber valores. Em caso de dúvida, procurar a delegacia de polícia mais próxima e buscar orientação. São medidas que evitam prejuízos e transtornos”, frisou o delegado.
Com a conclusão do procedimento investigativo, o caso segue ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
(Da Dicom SSP TO)
(Foto: Dicom SSP TO)
