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POLÍTICA

Abertura de impeachment em Colinas do Tocantins levanta dúvidas e expõe clima de tensão política

Decisão da Câmara, aprovada por 10 votos a 3, gera questionamentos sobre possíveis motivações políticas e divide opiniões entre parlamentares e população.

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A aprovação da abertura do processo de impeachment contra o prefeito Josemar Kasarin, em Colinas do Tocantins, provocou forte repercussão e um clima de incerteza na política local. A decisão foi tomada pela Câmara Municipal, com 10 votos favoráveis e 3 contrários, e tem como base uma denúncia envolvendo um suposto gasto irregular de R$ 144 mil.

Durante a sessão, a vereadora Dayhany Mota fez um discurso em defesa do gestor, criticando a decisão e classificando a ação como resultado de “politicagem barata”. Em seu pronunciamento, ela afirmou que “todos conhecem o prefeito Kasarin e seu trabalho”, ressaltando que o valor citado “não seria suficiente para levantar suspeitas de enriquecimento ilícito”.

Dayhany também destacou que “uma dúvida administrativa não pode ser transformada em crime político”, e sugeriu que a denúncia possa ter sido usada como instrumento de pressão política.

Nos bastidores, o processo tem levantado dúvidas sobre as verdadeiras motivações da abertura do impeachment. Enquanto aliados de Kasarin veem uma tentativa de desgaste político em ano pré-eleitoral, opositores defendem a necessidade de apuração dos fatos de forma transparente.

Após a aprovação, foi realizado o sorteio que definiu os três membros da Comissão Processante, responsável por conduzir o rito do processo. A partir de agora, caberá à comissão analisar as provas apresentadas e decidir se o caso seguirá para julgamento político-administrativo.

A cidade vive um momento de expectativa, em meio a discursos acalorados, divisão de opiniões e questionamentos sobre até que ponto a política local tem sido movida por interesses administrativos ou por estratégias eleitorais.

(Da Redação)
(Foto: redes sociais)

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