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ACONTECEU EM 2015

Acusada de homicídio em Goiás pode está escondida no Tocantins; mãe da vítima pede ajuda para encontrá-la

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Desde que o filho Jorge Fernando de Almeida Oliveira foi assassinado no dia 4 de julho de 2015, na cidade de Cezarina (GO), a vida da sua mãe, Ercilene dos Reis de Almeida Oliveira, passou a ser incessantemente em busca de justiça.

Uma amiga da família entrou em contato com o apresentador do Programa Araguaína Urgente, transmitido pela afiliada da Band Araguaína, TV Amazônia Canal 10, Rodrigo Magalhães, para pedir ajuda para encontrar a acusada do crime, a esposa da vítima, Litiely Gonçalves Silva Almeida. Segundo a amiga, a suspeita da família é que ela pode está escondida nos Estados de Goiás ou Tocantins.

A equipe de reportagem do Portal Araguaína Urgente conversou com Ercilene, em Goiás, que pediu, muito emocionada, que, quem souber do paradeiro da acusada, a denuncie pelos números 190 ou 197.

“Eu peço, encarecidamente, que, se alguém que souber onde essa mulher está, a denuncie, porque ela está em algum lugar, alguém está ajudando ela a se esconder. Estou vivendo à base de remédio, não aguento mais essa angústia de ficar só esperando. Por amor de Deus, quem souber onde ela está, faça ela ir para atrás das grades. Ela é a mandante do crime que tirou a vida do meu filho e está foragida. O autor do crime, Vinicius Fernandes, já está preso. Depois que meu filho foi morto, ficamos sabendo que o Vinicius era amante dela”, contou a mãe muito emocionada.

Encontro na internet
Ercilene contou que o filho e a nora se conheceram em uma sala de bate-papo na internet. “Eles se conheceram por meio da internet no final de 2011. Por um tempo, ela sumiu do bate-papo. Um dia ela apareceu e mandou uma mensagem para ele marcando um encontro. Ele foi e então começaram a namorar. Ele sempre vinha para fazenda com ela. Com poucos meses de namoro, ela já queria casar. Ela queria casar por tudo. No dia 6 de junho de 2013, eles casaram. Na época, ele tinha 22 anos e ela 17 anos. A gente pensava que eles viviam bem. Ele sempre foi muito carinhoso com ela. Meu filho era trabalhador, muito calmo, sistemático, não gostava de festa e não tinha nenhum vicio”, lembrou a mãe ressaltando que a fazenda da família fica localizada no município de Indiara (GO).

Segundo ela, a nora era o oposto do filho. “Ela é muito conversadeira. Ela não era a nora que eu queria, era muito preguiçosa e não cuidava do meu filho. Quando meu filho chegava do trabalho, ainda ia fazer alguma coisa para ele comer porque ela não tinha feito. Eu achava que meu filho estava feliz. Para mim, o que importava era a felicidade dele”, ressaltou.

Emocionalmente ainda muito abalada e envolvida por lembranças, Ercilene disse que Litiely enganou a todos. “Ela viveu junto com a gente mais de três anos, ela pedia benção para todo mundo. Ela não enganou somente a meu ilho, mas a todos nós. Pelo amor de Deus, me ajude a encontrar essa vagabunda, ela mandou tirar a vida do meu filho. Quem souber onde ela está, não precisa se identificar, denuncie, porque ela precisa ser presa”, pediu a mãe.

Assassinato
Chorando muito, Ercilene contou de que forma se deu a morte do filho. “No dia 4 de junho de 2015, meu filho estava abrindo o portão de casa para ir para o trabalho, quando foi alvejado com um tiro na cabeça. Uma vizinha foi quem prestou os primeiros socorros. A Litiely estava na sala e disse que não ouviu o tiro. A vizinha foi quem ligou para nós avisando do que tinha acontecido. A Litiely avisou para meu irmão. Ela não quis chamar a policia. Um amigo do meu filho foi quem acionou a polícia”, contou.

Ainda, conforme a mãe, Fernando ficou internado cinco dias no Hugo (Hospital Estadual de Urgências de Goiânia). “Ela ia lá, mas era muito fria. Estava sempre muito tranquila e ria muito”, disse a mãe.

Velório
Segundo a mãe, no dia do velório, uma sobrinha dela, ouviu Litiely comentando que iria a uma festa no sábado. “E meu filho foi sepultado na sexta-feira. No final de semana seguinte foi realizada a missa de sétimo dia e ela estava dormindo o tempo todo porque ela tinha passado a noite em outra festa. Teve gente que mora em Nazário (GO) que a viu e me contou”, enfatizou a mãe.

Prisão
Ercilene contou ainda que Litiely foi a juri popular quando foi condenada a 15 anos e 6 meses de prisão pelo crime de homicídio qualificado. “Mas ela fugiu. O Vinicius, o autor do disparo, foi condenado a 15 anos de reclusão”, contou.

Mensagens
Ercilene contou também que, após a morte do filho, começou a receber mensagens anônimas via celular. “As mensagens contavam que foi ela a mandante do crime. A pessoa relatava que ela queria todo o dinheiro que meu filho tinha. Eu soube depois que o seguro de vida dele estava em torno de R$ 120 mil; que ela estava fazendo também um financiamento para comprar uma casa no valor de R$ 85 mil; e que ele tinha também um consórcio particular no valor entre R$ 20 mil a R$ 40 mil. As mensagens garantiam que ela mandou matar meu filho por causa desse dinheiro”, disse a mãe lembrando que o sonho do filho era fazer faculdade, mas que “infelizmente conheceu essa pessoa que mudou totalmente os seus planos”.

Contato
Ela reforçou o pedido de ajuda. “Não tenham medo. Denunciem essa mulher. Ela precisa pagar pelo que fez. Eu sei que nunca mais vou ver meu filho, mas, por favor, me ajude a colocar essa mulher atrás das grades”, suplicou a mãe.

Chorando muito, Ercilene disponibilizou seu telefone para que alguém que saiba do paradeiro da acusada entre em contato. “Vou disponibilizar meu contato para que possam fazer qualquer denúncia. Só peço que ligue quem puder ajudar. Não brinquem com uma mãe que está sofrendo muito. Meu contato é (62) 9 8291-9016”, suplicou.

(Por Raimunda Costa)

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