REGIME FECHADO
Acusado de assassinar ex-namorada e ligar para polícia confessando crime é condenado a 31 anos de prisão
Kalebe José Neres vai responder inicialmente em regime fechado pela morte de Emili Nunes Araújo
Kalebe José Neres, de 21 anos, foi condenado pelo júri popular a uma pena de 31 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da ex-namorada Emili Nunes Araújo, que tinha 20 anos. O julgamento aconteceu no Fórum de Palmas, nesta quinta-feira, 19.
O crime aconteceu no dia 24 de outubro de 2022. O réu não aceitou o fim do relacionamento, que segundo a polícia foi marcado por agressões e brigas.
Ele sequestrou a jovem, a levou para um local de mata, a estuprou e matou com golpes de faca. Para ‘garantir’ que ela estava morta, Kalebe ainda a asfixiou e jogou o corpo em um barranco perto do lago de Palmas. Depois, ligou para a polícia para dizer onde o corpo estava e confessar feminicídio.
Conforme a sentença assinada pelo juiz Cledson José Dias Nunes pouco depois das 19h, a condenação é pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e estupro.
Além da pena de 31 anos de prisão, Kalebe terá que pagar indenização por danos morais aos parentes de Emili no valor de R$ 100 mil.
Kalebe está preso desde o dia do seguinte à morte da vítima, mas o juiz determinou que o cumprimento da pena deverá ser em regime fechado. Não foi concedido o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Kalebe está preso desde o dia do seguinte à morte da vítima, mas o juiz determinou que o cumprimento da pena deverá ser em regime fechado. Não foi concedido o direito de recorrer da sentença em liberdade.
A vítima foi sequestrada por volta das 11h da manhã na porta de casa e levada para a área de mata. Ele ainda teria limpado o carro para tirar todos os vestígios de sangue e descartado a faca e o celular da ex-namorada.
Depois do assassinato, ligou para o Sistemas de Operações Integradas (Siop) para dizer onde estava o corpo e confessou. “Eu cometi o ato”, disse ele na ligação. A prisão aconteceu no dia seguinte à morte de Emili.
(Com informações do G1 Tocantins)
(Foto: Divulgação)