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EM SURTO PSICÓTICO

Adolescente baleada pela PM durante surto psicótico está internada no HRA

Caso foi registrado em Araguaína, no norte do Tocantins

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A adolescente de 15 anos que foi baleada na barriga pela Polícia Militar para ser contida enquanto estava em surto psicótico está internada no Hospital Regional de Araguaína (HRA). A informação foi confirmada neste domingo, 21, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Ela precisou passar por cirurgia e, segundo a pasta, segue “sob os cuidados da equipe multiprofissional da unidade”. A SES não informou qual o estado de saúde dela.

A adolescente foi baleada após ter um surto psicótico na madrugada de sábado, 20, em Araguaína. Segundo a PM, ela teria ameaçado a equipe e pessoas que estavam no local com uma faca.

Inicialmente os policiais foram chamados para ajudar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Em surto, a jovem apresentava comportamento agressivo e agitação, ameaçando a integridade física de terceiros e dela mesma, segundo a polícia.

A PM afirmou que houve diversas tentativas de conversar com a adolescente, mas ela ficou por muito tempo trancada dentro da casa, golpeando com uma faca a janela e o chão do cômodo onde estava.

Depois de um tempo, ela saiu correndo de dentro e, com a faca em mãos, teria ido para cima das equipes do Samu e dos militares. Nesse momento houve dois disparos de arma de fogo e a jovem foi atingida no abdômen.

Ela caiu no chão e recebeu os primeiros socorros do Samu. Depois, foi levada para o Hospital Regional de Araguaína (HRA) e precisou passar por cirurgia.

O caso aconteceu pouco mais de um mês depois que um idoso de 73 anos, também em estado de surto psicótico, foi morto a tiros por policiais militares, em Palmas. A vítima sofria de esquizofrenia e a família acredita que houve despreparo dos policiais na intervenção ao idoso.

O que diz a Polícia Militar

O G1 questionou a PM se as equipes possuem armas não letais para atendimento de pessoas que não estão em condições psíquicas normais e se haverá alguma apuração com relação à conduta dos policiais.

A assessoria respondeu que o “procedimento operacional padrão orienta o disparo com arma de fogo para indivíduos em resistência ativa e em ataque com arma branca, uma vez que em atendimentos de ocorrências, a prioridade é a segurança das vítimas em potencial e dos profissionais envolvidos”.

Entenda o caso

Com informações do G1 Tocantins)

(Foto: Divulgação)

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