Veja como denunciar
Agosto Lilás: Marcus Marcelo solicita criação do Observatório de Violência Contra as Mulheres
Nesses últimos oito meses, mais de 8.430 mulheres foram vítimas de violência no Tocantins
Acreditando ser um instrumento importante para promover os direitos humanos e ampliar políticas públicas de proteção e prevenção, na última semana, o deputado estadual Marcus Marcelo (PL) apresentou requerimento solicitando um estudo de viabilidade para a criação do Observatório de Violência Contra as Mulheres do Estado do Tocantins.
“O Observatório poderá trazer dados mais precisos ao monitorar os índices e torná-los mais acessíveis, o que será fundamental para promover e garantir o direito das mulheres, fortalecer a participação social e desenvolver políticas públicas mais eficazes”, explicou o parlamentar.
Nesses últimos oito meses, mais de 8.430 mulheres foram vítimas de violência no Tocantins. As cidades de Palmas e Araguaína registraram os maiores índices, com 46,49% dos casos, conforme dados da SSP-TO (Secretaria de Segurança Pública).
“Precisamos de mais uma ferramenta para mudarmos essas estatísticas, salvar vidas e educar o cidadão que muitas vezes carrega mitos ou crenças sobre esse tipo de violência”, complementou o deputado.
Como funciona?
O Observatório de Violência Contra as Mulheres do Estado do Tocantins irão funcionar como um sistema integrado de informações sobre o assunto, em que virtualmente é possível ter painéis com os dados, explicações dos tipos de violência existentes, canais para denúncias, notícias, informações sobre eventos, capacitações e legislação em vigor ou em andamento.
No Brasil, estados como Rio Grande do Sul, Bahia e o Distrito Federal possuem a ferramenta, e normalmente a plataforma é gerenciada por um comitê formado por representantes de diversos órgãos que se reúnem para implantar políticas públicas.
É dever de todos
No decorrer deste mês, várias ações são realizadas devido à Campanha Agosto Lilás, que tem o objetivo de combater à violência doméstica. A delegada regional de Araguaína e da Mulher, Ana Maria Varjal, reforça a importância do assunto continuar sendo trabalhado desde a prevenção.
“É dever de toda a sociedade denunciar todo tipo de crime de violência doméstica e familiar contra a mulher. Quando uma mulher é agredida toda a sociedade sofre, impacta nos seus familiares, na vida das crianças e adolescentes que observam aquele lar violento e acabam replicando na sua maioridade, quando tiverem relações amorosas”, assegurou a delegada.
Formas para denunciar
– Salve Mulher (Aplicativo tocantinense);
– Central de Atendimento à Mulher (Ligar para o 180);
Polícia Militar (190);
– Registrar presencialmente o boletim de ocorrência na – – Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da sua cidade.
(Da ascom da Aleto)
(Foto: Divulgação)