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Saúde e Tecnologia

Cirurgia robótica será incorporada ao SUS e marca nova era nos procedimentos cirúrgicos no Brasil

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) aprovou a inclusão da cirurgia robótica para pacientes da rede pública, começando pelo tratamento de câncer de próstata. A novidade promete mais precisão, menos dor e recuperação mais rápida.

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A cirurgia robótica, técnica em que o médico opera por meio de um console que controla braços robóticos com extrema precisão, acaba de ser oficialmente aprovada para uso no Sistema Único de Saúde (SUS).

A CONITEC emitiu parecer favorável à incorporação da prostatectomia radical assistida por robô, procedimento utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado ou localmente avançado. Até então, a tecnologia era restrita a hospitais privados ou centros públicos específicos, sem cobertura geral pelo SUS.

Por que é importante

A chegada da cirurgia robótica ao SUS representa um grande avanço para a saúde pública brasileira.
Entre os principais benefícios estão:

Menor invasividade: a técnica permite incisões menores, com menor sangramento e menos dor.

Recuperação acelerada: o paciente passa menos tempo internado e retorna mais rápido às atividades.

Mais precisão: os robôs realizam movimentos delicados e estáveis, reduzindo riscos e complicações.

Acesso à tecnologia: democratiza o uso de equipamentos de ponta que antes estavam disponíveis apenas na rede privada.

Os desafios

Apesar do avanço, a implantação plena da cirurgia robótica pelo SUS ainda exige investimentos e planejamento.
Entre os principais desafios estão:

Infraestrutura adequada: hospitais públicos precisarão adquirir equipamentos e adaptar salas cirúrgicas.

Capacitação profissional: os médicos e equipes de enfermagem precisarão de treinamento especializado.

Custo operacional: o investimento inicial é alto, e será necessário definir estratégias de financiamento e expansão sustentável.

O que muda para os pacientes

Com a cirurgia robótica disponível na rede pública, pacientes que dependem do SUS terão acesso a uma alternativa mais moderna e segura.
No caso do câncer de próstata, a técnica tende a reduzir complicações pós-operatórias e preservar melhor funções importantes, como continência urinária e função sexual.

Inicialmente, o procedimento será oferecido em hospitais de referência, mas a expectativa é que, com o tempo, novas unidades sejam habilitadas em diversas regiões do país.

Conclusão

A incorporação da cirurgia robótica ao SUS representa um marco histórico para a saúde brasileira.
O avanço mostra que o país caminha para uma medicina mais tecnológica, humanizada e acessível — onde o cuidado com o paciente e a eficiência dos tratamentos caminham lado a lado.

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