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EM PALMAS

Empresário que confessou homicídio de jovem encontrado no porta-malas de carro tem prisão preventiva decretada

Carlos Alberto foi preso em flagrante e confessou a participação no crime e na ocultação do cadáver. Ele afirmou que agiu a mando do filho, que está foragido da Justiça por tráfico de drogas

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O Tribunal de Justiça do Tocantins homologou a prisão em flagrante e converteu em preventiva a custódia de Carlos Alberto Rodrigues Júnior, 55 anos, comerciante, acusado de envolvimento no homicídio de Daniel Mascarenhas Barros Sampaio, 32 anos, vendedor, encontrado morto no último sábado, 27 de setembro, no porta-malas de seu veículo, um Chevrolet Prisma, em uma área de mata na região sul da capital.

O comerciante foi localizado e preso nas proximidades de uma agência bancária durante ação conjunta realizada pela DHPP e Agência Local de Inteligência – ALI do 1º BPM. 

De acordo com informações apuradas pela Agência Tocantins, Daniel Mascarenhas estava desaparecido desde a tarde de sexta-feira, 26 de setembro, quando saiu de casa para se encontrar com um vidraceiro, identificado como Carlos Alberto, para tratar de uma dívida.

O corpo foi localizado com marcas de tiros no peito, costas e braço esquerdo, enrolado em uma lona preta dentro do porta-malas do próprio carro.

Após ser liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), o corpo de Daniel foi levado para Tocantínia, onde ocorreu o velório e o sepultamento no início da tarde deste domingo, 28 de setembro.

Indícios contra o comerciante

Ainda de acordo com informações apuradas pela reportagem, o Ministério Público, ressaltou que, além de Carlos Alberto ter sido a última pessoa a se encontrar com a vítima, o empresário apresentou indícios materiais de participação no crime:

– Pegadas compatíveis com seu calçado foram encontradas na lona utilizada para enrolar o corpo;

– O próprio suspeito confessou o crime, relatando motivação ligada a desavenças no tráfico de drogas;

– Durante a investigação, ele indicou um imóvel na Quadra 1.406 Sul, onde a polícia apreendeu cerca de 8,7 kg de haxixe guardados em uma geladeira havaliado em cerca de R$ 500 mil reais, o que reforçou a ligação do caso com entorpecentes;

– Foi apurado ainda que Carlos Alberto comprou a lona utilizada na ocultação do cadáver menos de duas horas antes da execução, sugerindo premeditação.

Decisão judicial com prisão preventiva

Ainda segundo apuração da reportagem, na audiência de custódia o Ministério Público defendeu a conversão da prisão em preventiva, destacando a gravidade do crime e o risco que a liberdade do acusado representaria para a investigação e para a ordem pública. A defesa pediu liberdade provisória com medidas cautelares, mas o pedido foi negado.

Na decisão, o juízo ressaltou que os crimes imputados — homicídio qualificado (motivo torpe), ocultação de cadáver e associação para o tráfico de drogas — são de alta gravidade e causaram clamor público e sensação de insegurança em Palmas. Também foi destacado que, em liberdade, o investigado poderia prejudicar a coleta de provas e influenciar testemunhas.

Com isso, a prisão preventiva foi decretada “para a garantia da ordem pública e da investigação ou instrução criminal”. Carlos Alberto está preso desde a tarde de sábado (27) em uma das celas da carceragem da Unidade Penal Regional de Palmas (UPRP).

(Com informações da Agência Tocantins)

(Foto: Reprodução Agência Tocantins)

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