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Homenagem

Espaço Cultural Agnaldo Borges Pinto é reinaugurado nesta sexta-feira: “Meu pai era apaixonado por Araguaína”, afirma filha

O evento será realizado às 9 horas, na Avenida Tocantins, próximo ao terminal rodoviário

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O prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, reinaugura o Espaço Cultural Agnaldo Borges Pinto nessa sexta-feira, 28, às 9 horas, localizado na Avenida Tocantins, próximo ao terminal rodoviário. O espaço foi inaugurado em 2000 pelo, então, prefeito Paulo Sidney.

No mesmo dia, por volta das 15 horas, acontecerá o lançamento da obra do Parque Ecológico Baixa Funda localizado na Rua da Arruda, paralela à Avenida Filadélfia, próximo ao Detran.

Na sequência, às 16 horas, o gestor municipal e o senador Irajá Silvestre farão uma visita às obras do Centro de Convenções, localizado na Avenida Via Lago, esquina com Av. Filadélfia.

Quem foi Agnaldo Borges Pinto

Natural de Rio Verde (GO), Agnaldo Borges Pinto mudou-se para Goiânia aos 8 anos de idade. Formou-se em Direito e, em 1967, iniciou sua carreira na TV Anhanguera. Quando ocupava o cargo de diretor de Programação, recebeu o  convite do jornalista Jaime Câmara para implantar uma praça da emissora em Araguaína, então, norte de Goiás,  em 1976.

Nos anos 70, quando a TV foi instalada, Araguaína já era a quarta maior cidade do, então, estado de Goiás, com 80 mil habitantes.

Além de proporcionar mais lazer e informação para a população da cidade, a TV tornou-se um importante instrumento de defesa dos interesses do Estado do Tocantins, que viria a ser criado em 1988.

Agnaldo é conhecido na história do Tocantins como o bandeirante das comunicações no extremo norte do Estado. Ele permaneceu como diretor da unidade de Araguaína durante 20 anos, até seu falecimento em agosto de 1996, aos 48 anos. Casado com Vera Borges Pinto, Agnaldo   deixou duas filhas e um neto.

Família
A jornalista Marina Borges Pinto, filha do ex-diretor de programação da Organização Jaime Câmara em Araguaína, Agnaldo Borges Pinto, contou que o pai era apaixonado por Araguaína.

“Para nós, da família, para minha mãe Vera, para minha irmã Daniela e para meu filho Agnaldo Neto é uma grande honra, motivo de muito orgulho a reinauguração do espaço cultural Agnaldo Borges Pinto. Meu pai foi um apaixonado por Araguaína, ele chegou na década de 70 na cidade movimentada, mas ainda começando dar seus primeiros passos. Meu pai não esteve somente à frente da Organização Jaime Câmara. Meu pai esteve presente na criação das entidades de classe”, contou Marina.

A jornalista revelou que também lembra do pai quando o assunto é cultura. “Eu lembro do meu pai dando espaço para os músicos da região, para os pequenos grupos de teatro, até mesmo as grandes festas como a pecuária, cavalgada. Ele participava, de forma geral, de tudo o que acontecia na cidade. Um povo que não resgata a sua história não tem identidade. Eu acho que resgatar a história e quando é linkada a cultura, essa história fica muito mais rica.”, disse.

A jornalista acrescentou: “Para a gente, é motivo de muito orgulho. Ele nos deixou muito cedo, ele partiu muito novo, mas deixou um legado muito importante para a cidade, para o Estado, na verdade. Ficamos muito felizes e orgulhosos com a reinauguração do Espaço Cultural
Agnaldo Borges Pinto. Espero que faça realmente diferença na cultura da cidade”

Fez amizades

Além do legado, Agnaldo Borges Pinto também fez grandes   amizades em Araguaína conhecida como a “Capital do Boi Gordo”. A exemplo, o sócio-diretor da TV Amazônia, afiliada Band em Araguaína e apresentador do programa Araguaína Urgente, Rodrigo Magalhães, revelou que teve a sua primeira oportunidade de trabalho no meio de comunicação em 1988 através do Agnaldo Borges Pinto.

“Foi ao lado dele que dei meus primeiros passos no mundo da mídia. Foram quase 9 anos que permaneci na Organização Jaime Câmara aqui, no município. Ele era um líder na profissão e para mim foi uma inspiração para seguir na comunicação. Ele dava oportunidade para quem estivesse ao seu lado. Essa homenagem é merecida e demonstra o quanto ele era querido na cidade”, contou Magalhães.

Outro que despontou no mundo da comunicação conduzido pelas mãos de Agnaldo foi o cinegrafista Manoel Alves Coelho de Oliveira. “Eu entregava leite para ele, depois comecei a lavar os carros dele, em seguida, para me promover, ele me deu a oportunidade de trabalhar no
cargo de auxiliar de cinegrafia e, posteriormente, me tornei
cinegrafista profissional. Neste mundo, eu capturei momentos através das lentes para programas da Rede Globo, como: o Fantástico, Jornal Nacional, Bom Dia Brasil e para o mundo a fora”, contou Oliveira.

 (Da Redação)

(Foto: Arquivo pessoal)

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