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"VERGONHA NACIONAL"

Fidel, irmão de Moisés da Sercon, disse que sentiu “náuseas” com votação a favor da soltura de Brazão por deputados federais tocantinenses

Apenas Ricardo Ayres e Alexandre Guimarães votaram contra e Lázaro Botelho, se absteve

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O publicitário e servidor público Fidel Costa, irmão do prefeito de Miracema, Moisés da Sercon, assassinado em 2018, em um bate-papo com a equipe do Portal Araguaína Urgente, desabafou contra o resultado da votação maciça dos deputados federais tocantinenses a favor da soltura do companheiro de bancada Chiquinho Brazão. Apenas Ricardo Ayres (Republicanos) e Alexandre Guimarães (MDB) votaram por manter a prisão e Lázaro Botelho (Progressista), que se absteve.

Brazão é apontado pela Polícia Federal como um dos mandantes do homicídio da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes.

Fidel demonstrou revolta ao lembrar da morte do irmão: “O crime contra o prefeito de Miracema, Moisés da Sercon, até agora sem solução e com falta de interesse para resolver o caso, o Tocantins agora passa por mais uma vergonha nacional. Deputados tocantinenses votaram na sua maioria pela soltura do deputado Chiquinho Brazão do Rio de Janeiro, acusado como um dos mandantes do homicídio da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Que vergonha! Que Desumano! Deu náuseas. Mas Deus vai honrar e a punição divina será feita. Ele não dorme, não”, disse Fidel.

Fidel acrescentou: “Parabenizo a coragem e o senso de justiça aos deputados Ricardo Ayres (meu colega de movimento estudantil, a quem admiro pela sua postura e coragem) e o deputado Alexandre Guimarães, que não conheço pessoalmente, mas também parabenizo pela atitude digna ao votarem pela não soltura de um investigado, preso e acusado pela Polícia Federal, por um crime contra a democracia. A nossa indignação, ao receber a notícia que houve votação da maioria dos senhores deputados tocantinenses a favor da soltura do acusado, foi imaginar que assim como a família da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, nós familiares do Moisés da Sercon, também sofremos a mesma dor, e nos indignamos com tal atitude horrorosa dos senhores parlamentares. Questiono: E se fosse com um ente querido seus? Um filho, mãe, pai, irmão? Será se vossas excelências votariam para soltar o acusado?”, questionou.

(Da Redação)

(Foto: Divulgação)

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