BR-153 em Goiás
Homenagens marcam enterro de jornalista e das amigas que morreram em acidente
Os corpos da jornalista Leilane Macedo de Oliveira e das amigas Hosana Santos Andrade e Luana Carvalho, que morreram em um acidente na BR-153, em Goiás, foram enterrados na manhã deste domingo, 11, em Gurupi. O enterro ocorreu simultaneamente em um cemitério da cidade, por volta das 10 horas e foi marcado por homenagens e comoção.
O acidente aconteceu nesta sexta-feira, 9. As três amigas saíram de Gurupi, onde moravam, com destino a Abadia de Goiás. Lá, iriam pegar os coletes para participar de um encontro de motoclube feminino. As três eram apaixonadas por motocicletas e não chegaram ao destino final.
O carro onde estavam se envolveram em uma batida com um caminhão, em São Luiz do Norte. Hosana e Luana morreram no local. Leilane chegou a ser socorrida e levada para um hospital da região, mas não resistiu.
Após o velório, três carros fúnebres seguiram pelas ruas da cidade em direção ao cemitério. O cortejo foi marcado por comoção. Grupos de ciclistas e motociclistas se uniram para fazer a despedida e percorreram as avenidas com balões brancos.
Eles foram os primeiros a chegar ao cemitério e formaram uma espécie de corredor. Quando os carros da funerária passaram, bateram palmas e aceleraram as motocicletas.
Um grupo de corrida, da qual Leilane fazia parte, enfrentou o sol forte e correu quilômetros para seguir o cortejo. Eles levaram uma bandeira e uma faixa nas mãos, com a foto da jornalista e a seguinte frase: “Você partiu, mas a amizade que nos uniu para sempre viverá em nossos corações. Adeus nossa atleta”.
Durante o enterro, todos rezaram a oração do ‘Pai Nosso’. Também houve canções para confortar o coração de familiares e amigos.
Quem eram as três amigas
Leilane era formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade de Gurupi (Unirg) e pós-graduada em comunicação empresarial e marketing. Atuou no jornalismo por mais de 15 anos.
Em 2016, foi contratada como editora regional da TV Anhanguera em Gurupi e apresentou o Jornal Anhanguera 1ª Edição, com transmissão ao vivo para cidades da região sul do estado.
Nos últimos anos, passou a trabalhar como assessora de comunicação na Prefeitura de Gurupi. Leilane era casada e deixou um filho de 11 anos.
Hosana era empresária, professora e fisioterapeuta. Mãe de um menino de dois anos, ela tinha uma clínica que prestava atendimentos de saúde. Ela também dava aulas em uma universidade.
Já Luana, conhecida como Lua, era escritora. Nas redes sociais, compartilhava várias fotos em viagens, exposições e em encontros de motoclube. Ela e as outras amigas participavam da comunidade Lokas, que reúne mulheres apaixonadas por motos.
(Com informações do G1 Tocantins)
(Foto: Fabíola Selis/Divulgação)