Justiça decreta prisão preventiva de acusado de espancar ex-namorada no trabalho em Araguaína

Após manifestação do Ministério Público do Tocantins (MPTO), a Justiça Estadual decretou neste sábado, 10, a prisão preventiva de Gilmar Junior Borges Sousa. Ele é acusado de cometer crimes de violência doméstica e familiar contra sua ex-parceira Melissa Bueno Santos, de 20 anos.
As agressões ocorreram nesta sexta-feira, 9, por volta das 7h30, em Araguaína, e foram amplamente divulgadas nas redes sociais.

Segundo o promotor de Justiça Matheus Eurico Borges Carneiro, que responde pela 11ª Promotoria de Justiça de Araguaína, a prisão preventiva é justificada pela necessidade de preservar a ordem pública e garantir a aplicação da lei, dada a gravidade dos crimes cometidos.

“É fundamental agir de forma rápida e decisiva para proteger as vítimas de violência doméstica. Percebe-se uma inaceitável escalada de violência contra as mulheres, o que exige atuação cada vez mais combativa, interseccional e célere nesses tipos de crime”, pontuou o promotor.

Ele também destacou a agilidade na atuação da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM – Araguaína), por intermédio da delegada Ana Maria Varjal, que diligenciou e, rapidamente, obteve provas e requisitou o pedido de prisão.

Investigações
As investigações apontam que na madrugada de quinta-feira para sexta-feira, 9, Gilmar Borges invadiu o espaço de bronzeamento onde Melissa Bueno trabalha, entretanto, ela não se encontrava no local, tendo permanecido à espera da vítima.

Ainda, conforme as investigações, por volta das 7h30h Melissa adentrou no estabelecimento e logo em seguida foi surpreendida pelo investigado, o qual começou a enforcá-la e ameaçar de matá-la, enquanto perguntava com quem ela estaria na madrugada.

Na sequência, o agressor arrastou a vítima até outro cômodo da empresa e continuou a agredi-la fisicamente, ao tempo em que ela conseguiu pedir socorro ao seu amigo Danilo Alves. Ao receber a mensagem, Danilo prontamente se dirigiu ao estabelecimento e interfonou, nesse momento o investigado permitiu que a vítima atendesse tendo ela saído correndo até a unidade policial.

Consta também que o suspeito já havia se evadido do local quando os policiais militares que atenderam a ocorrência chegaram. A vítima relatou ainda inúmeros episódios de violência psicológica, praticados pelo representado em seu desfavor, ocorridos antes dos fatos.

Foram ouvidas testemunhas, as quais confirmaram a ocorrência dos fatos e apontaram Gilmar Júnior Borges como autor dos crimes.

O laudo de lesão corporal constatou a presença de equimose na região do pescoço como causadas na esganadura e equimose em região ocular direita.

(Da ascom do MPTO)

(Foto: Divulgação)