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SERÁ INVESTIGADO

Laudo do IML de Araguaína descarta abuso sexual e aponta que criança de 7 anos morreu no PAI por embolia pulmonar

A menina foi trazida pelo Samu da cidade de Carolina (MA) para o PAI

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Uma menina de 7 anos morreu após dar entrada no Pronto de Atendimento Infantil de Araguaína (PAI) ao apresentar possíveis problemas respiratórios. Contudo, segundo a equipe médica que atendeu a criança, na unidade de saúde, a mesma apresentava na região da genitália uma lesão característica de abuso sexual.

Após os exames de praxe, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína apontou que não ocorreu abuso sexual, mas que a criança veio a óbito em razão de embolia pulmonar. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil (PC).

A criança, que deu entrada na casa de saúde nessa terça-feira, 30, por volta das 23h41, em Araguaína, foi trazida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da cidade de Carolina (MA).


De acordo com o relatório da Polícia Militar (PM), uma equipe do Conselho Tutelar foi acionada para conversar com os pais da criança que estavam no PAI.


Ainda conforme o relatório, a mãe da vítima relatou que a criança estava com sintomas gripais e levou a filha, primeiramente, a um posto de saúde da cidade de Itapecuru (MA), e, em seguida, para o Hospital de Carolina (MA), onde foi orientada a trazer a filha para o PAI de Araguaína. A mãe tem 26 anos.

Sobre as lesões de abuso sexual na criança, a mãe afirmou que não sabia de tal situação. Já o pai de 26 anos, afirmou que não tinha conhecimento sobre as lesões na vítima. Ele acrescentou ainda que trabalha com transporte de estudantes na cidade onde moram e passava pouco tempo com a filha por causa do trabalho.


Diante dos fatos, os pais da criança foram conduzidos à Delegacia da Polícia Civil de Araguaína, acompanhados do Conselho Tutelar e Polícia Militar, onde foram ouvidos pela autoridade policial e liberados na sequência.


Advogado
Ao Portal AF, o advogado Rubens Araújo, que é amigo da família e acompanhou toda a situação desde o início da internação da criança, revelou que o pai chegou a ser preso e colocado numa cela enquanto a mãe prestava depoimento. Ele reforçou que o exame preliminar feito
pelo IML não evidenciou qualquer suspeita de estupro e que a causa da morte teria sido uma infecção pulmonar. “No momento mais difícil, os pais deixaram a filha no hospital e foram levados para prestar esclarecimento indevidamente. Uma grande injustiça que esse casal sofre e falta de capacidade e competência desse médico plantonista que
atendeu M. C. A família está indignada”, ressaltou.

(Da Redação)

(Foto: Divulgação)

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