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Preservar memória

Para combater violência contra as mulheres indígenas, a CCJ da Aleto vai analisar Lei Harenaki Javaé

A denominação da Lei Harenaki Javaé visa preservar a memória da jovem indígena Harenaki, que foi vítima de feminicídio no início deste mês

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A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) encaminhou, nesta terça-feira, 23, para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) a proposta do deputado Gutierres Torquato (PDT) que institui a Campanha de Atenção e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Indígenas – Lei Harenaki Javaé.

A campanha tem o objetivo de conscientizar, prevenir e combater todas as formas de violência praticadas contra as mulheres indígenas e visa ao fortalecimento de redes de proteção.

Para o autor, a iniciativa tem caráter educativo, preventivo e mobilizador no apoio às ações comunitárias e institucionais, em respeito à diversidade cultural e à dignidade humana. A denominação da Lei Harenaki Javaé visa preservar a memória da jovem indígena Harenaki, que foi vítima de feminicídio no início deste mês.

O autor sugere que a campanha promova palestras, oficinas e outras ações educativas em escolas, aldeias, universidades e comunidades, difundindo informações sobre os direitos das mulheres indígenas, informando os canais de denúncia e os serviços de proteção e de atendimento.

Caso Harenaki Javaé

O feminicídio de Harenaki Javaé ocorreu na aldeia Canauanã, em Formoso do Araguaia, em 6 de setembro de 2025, e mobilizou a sociedade, o Ministério dos Povos Indígenas e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Harenaki foi vítima de abuso. Ela tinha deficiência intelectual e foi encontrada morta e carbonizada.

O caso acendeu o alerta para a necessidade urgente de políticas públicas efetivas para o enfrentamento desse tipo de violência contra as indígenas.

(Da ascom da Aleto)

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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