Bloqueio recurso conta
Polícia Civil faz operação contra influenciadora digital que divulgava jogos de azar ilegais em Porto Nacional
A pedido da autoridade policial, Justiça bloqueou R$ 9,5 milhões nas contas da investigada

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (7ª DEIC – Porto Nacional), deflagrou nesta sexta-feira, 19, uma operação contra a exploração ilegal de jogos de azar. O principal alvo é uma influenciadora digital de iniciais A.P.C.C., que fazia a divulgação de plataformas ilegais de jogos nas redes sociais.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Nacional e Brejinho de Nazaré. A pedido da autoridade policial, a Justiça bloqueou valores nas contas dos investigados até o limite de R$ 9,5 milhões e também autorizou o sequestro de bens móveis.
Essas medidas foram necessárias porque existe a suspeita de que o grupo lavava o dinheiro obtido através da divulgação dos jogos em outras transações. A investigação começou no final de 2024. Além da influenciadora A.P.C.C., há ainda a suspeita de participação do ex-marido dela, L.A.F.C. no esquema.
O delegado responsável pela investigação, Wagner Rayelly, afirmou que a Polícia Civil está atenta a crimes nos meios digitais, uma vez que a divulgação de serviços de apostas irregulares nas redes sociais pode causar grandes prejuízos.
“Os seguidores de influenciadores que divulgam essas plataformas acabam sendo suas maiores vítimas, uma vez que assistem a simulações de grandes ganhos e acabam fazendo as apostas acreditando que terão resultados semelhantes. Não é raro que acabem perdendo grandes quantias. É uma modalidade de crime relativamente nova, mas que está sendo monitorada pela Polícia Civil do Tocantins”, declarou.
Esta é a segunda grande operação contra este tipo de crime em menos de um mês. Em agosto a 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC – Palmas), deflagrou a Operação Fraus, que tinha como alvo uma influencer de Araguaína com modus operanti semelhante ao do caso de Porto Nacional.
(Da Dicom da SSP TO)
(Foto: Divulgação PCTO)
