Operação Vapor Malus
Polícia Federal reprime comércio ilegal e contrabando de cigarros eletrônicos em Palmas e Araguaína
A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil desde 2009, pela Anvisa

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (29/07/2025), a “Operação Vapor Malus”, que tem como objetivo coibir a prática do crime de contrabando de cigarros eletrônicos e esclarecer circunstâncias do comércio deste tipo de produto no Estado do Tocantins.
Os Policiais Federais cumpriram sete mandados de busca e apreensão expedidos pela 4a Vara da Justiça Federal em Palmas, Araguaína e Brasília (DF).
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de importação, comercialização e armazenagem de mercadoria proibida (contrabando), e associação criminosa, cujas penas somadas, podem ultrapassar oito anos de reclusão.
A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil desde 2009, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Resolução n° 855/2024 da Anvisa além de proibir a comercialização, importação, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, reforça a proibição de seu uso em recintos coletivos fechados, público ou privado.
Nome da operação
O nome da operação significa “Fumaça Nociva” em latim. Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, apresentam diversos riscos à saúde, incluindo o aumento dos riscosde dependência à nicotina, doenças respiratórias, lesões pulmonares e cardiovasculares, além de possíveis efeitos a longo prazo, muitos deles ainda desconhecidos pela comunidade científica.
(Da secom da Polícia Federal)
(Foto: Divulgação)
