Policial civil de folga é denunciado por agressões a segurança ao impedi-lo de entrar em camarote de evento

Uma mulher que trabalhava como segurança particular afirma que foi agredida por um agente policial civil de folga. O fato ocorreu nesta sexta-feira, 9, por volta das 3h35, no Parque de Exposições Agropecuárias de Paraíso do Tocantins

De acordo com a Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada pela equipe de segurança privada, que informou que portaria de um camarote em funcionamento no interior do Parque de exposição, uma segurança teria sido agredida por um agente de polícia civil de folga, e a vítima havia sido socorrida ao hospital para atendimento médico.

Ainda conforma a PM, a equipe deslocou até o camarote e encontrou suspeito, que relatou que estaria autorizado para entrar no camarote com sua esposa, e que ao tentar entrar teria sido impedido pela segurança e ao insistir teria sido agredido com um soco e teria revidado a agressão.

Em ato contínuo, ainda conforme as PM, a equipe se deslocou ao hospital regional de Paraíso para ouvir a vítima e saber do seu interesse em representar criminalmente. A vítima relatou que estava de serviço na portaria do camarote quando chegou uma mulher querendo entrar sem a devida pulseira de autorização e que diante disso, teria impedido sua entrada, ocasião em que a mulher teria ligado para alguém.

Momentos depois o suspeito chegou e pegou na mão da mulher forçando a entrada, que tentou impedir e foi agredida com um chute no abdômen e agarrada pelo pescoço vindo a ficar meio desacordada e sentindo fortes dores.

Quando a equipe retornou ao parque de exposição, o suspeito já havia deslocado voluntariamente em seu veículo até a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o fato. Não foi possível conduzir a vítima em virtude do atendimento médico. Os fatos foram apresentados à autoridade policial.

O que diz a SSP
“A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informa que o caso foi registrado na 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Paraíso do Tocantins.

O suposto agressor não foi preso, pois a situação já não configurava mais flagrante delito. Entretanto, um procedimento policial será instaurado, bem como um procedimento administrativo no âmbito da Corregedoria-Geral da Segurança Pública, para averiguar todas as circunstâncias do fato.

Por fim, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins reitera que não coaduna com qualquer tipo de conduta criminosa ou que de qualquer maneira ofenda à ética policial, postura essa que deve ser partilhada por todos os seus servidores”
(Das ascom das Polícia Militar e Civil)
(Foto: Ilustração)