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POLÍTICA

População e entidades repudiam votação da Câmara que aprovou abertura de impeachment contra o prefeito Ksarin em Colinas do Tocantins

A decisão, aprovada por 10 votos a 3, gerou forte reação popular e nota de apoio da ATM em defesa do gestor, eleito com ampla maioria dos votos

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A votação da Câmara Municipal de Colinas do Tocantins, que aprovou a abertura de processo de impeachment contra o prefeito Josemar Carlos Casarin (UB), conhecido como Ksarin, provocou forte repercussão e repúdio no município e em todo o Estado. A decisão, tomada por 10 votos a 3, foi vista por moradores, lideranças políticas e pela Associação Tocantinense de Municípios (ATM) como um ato precipitado e político, que ameaça a estabilidade administrativa e desrespeita a vontade popular expressa nas urnas.

Apoio popular e institucional

Desde o anúncio da votação, o prefeito recebeu inúmeras manifestações de apoio de moradores, que foram às redes sociais defender a permanência de Ksarin no cargo. Ele foi eleito com 73,35% dos votos válidos, em uma das maiores votações da história do município, o que demonstra, segundo apoiadores, o respaldo da população à sua gestão.

A ATM também se pronunciou oficialmente, divulgando nota pública de solidariedade ao prefeito. Na nota, a entidade destaca que “a decisão da Câmara é um atentado à estabilidade administrativa do município e um desrespeito à soberania popular”. A associação reforçou ainda que o gestor mantém índices de aprovação acima de 80%, conforme levantamentos locais.

Críticas à condução do processo

Lideranças regionais afirmam que o processo de impeachment foi aberto sem transparência e com motivações políticas, gerando insegurança jurídica e desconfiança quanto à imparcialidade da Câmara. Além disso, a própria Casa de Leis está sob averiguação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO), que apura possíveis irregularidades em contratos internos, o que levanta questionamentos sobre a coerência do Legislativo em conduzir o processo.

“É preciso garantir o devido processo legal e respeitar o voto popular. O impeachment não pode ser usado como instrumento de disputa política, mas sim em casos comprovados e graves de irregularidade”, destacou um dos apoiadores do prefeito nas redes sociais.

Entenda o caso

O pedido de impeachment foi protocolado com base em supostos pagamentos irregulares e contratos administrativos. O prefeito nega as acusações e afirma que todas as despesas estão documentadas e foram executadas dentro da legalidade. Ele promete apresentar sua defesa e reafirma que continuará trabalhando “pelo bem de Colinas e pela verdade dos fatos”.

Chamado à estabilidade e à democracia

Diante do cenário, moradores e entidades pedem serenidade, respeito às instituições e equilíbrio político. A população teme que a crise afete serviços essenciais e prejudique o desenvolvimento de Colinas, que vive uma das fases mais produtivas da atual gestão, com obras e projetos em andamento.

A matéria segue aberta para atualização conforme o avanço do processo e novas manifestações oficiais.

Colinas do Tocantins pede respeito à democracia, à vontade do povo e à estabilidade da cidade.

(Da redação)
(Foto: redes sociais)

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