Roberto Guerrero
Repórter da TV Amazônia de Araguaína recebe a comenda “Causas Imortais”, da Academia de Letras do Brasil do Pará
O repórter da TV Amazônia, afiliada Band em Araguaína, Roberto Guerrero, recebeu nesta sexta-feira, 6, da Academia de Letras do Brasil, seccional de Irituia (PA), a comenda “Causas Imortais” em reconhecimento aos serviços prestados à cultura do Nordeste naquele estado.
“Na presença do presidente da Acalanto da nossa querida Araguaína, Alexandre Brito, recebo com muito carinho e muito amor este diploma. Muito obrigado. Ele, além de reconhecimento, significa compromisso com a nossa cultura, com a nossa literatura e, principalmente, com nossas pessoas, que precisam e vão ter, com a graça de Deus, esse intercâmbio entre Araguaia e Irituia, muito mais acentuado com trabalho que pretendo desenvolver sempre com muito carinho e muito amor pela cultura de todo Brasil”, enfatizou Guerrero afirmando sentir-se “muito honrado com a comenda”.
Título
O título foi outorgado do dia 8 de dezembro de 2022 e foi entregue pela ex-professora do ensino médio, escritora e contista infantil Socorro Moura. Na ocasião, ela nomeou o repórter como integrante correspondente da academia irituiense. “Eu convidei o presidente da Acalanto de Araguaína para participar daquele momento para fazer o intercâmbio entre as duas academias”, contou Guerrero.
Carreira
A carreira em Araguaína, do também poeta e compositor, começou através do apresentador do programa Araguaína Urgente, Rodrigo Magalhães, e de Flávio Leal, do programa Band Cidade, ao participar do programa Via Rural que foi ao ar, de 2007 até 2010, pela antiga RedeSat Tocantins, TV pública canal 13 e também pela AmazonSat. O programa era transmitido para todo o Estado.
Dois poemas da autoria de Roberto Guerreiro
Plugado
Primeiro texto do computador
Parece lixo, mas é luxo
Parece luxo, mas é dor
Lembra poesia, mas é agonia
Coisa de estreante
Tiro errante
Buscando argumento
No “média player”
A todo momento.
Falar de dor é doído
Falar de vida é natural
Relembrar o passado é reluzente
Luz do sol
Que ilumina
A mente que mente
Insegura:
Promessa,
Procura,
Ação…
Sai do chão
E vibra com fibra
Que equilibra as situações.
Quero mesmo é a rima
Pra falar de cima
Como poeta
Que empresta a verve
Para imundo verme
Retratar a mentira.
E aí vem a ira
Que desenvolve o roubo
Debaixo do toldo
Que apaga o sol…
Aí.
Bem! E aí, falta luz, meu irmão,
A mente do poeta
Também sofre
Apagão.
Rítimo
A rima métrica
Que tétrica
Espectra o meu olhar
Disfarça a taça
Que embaça
A minha escrita
Enebria o dia
Em que ia decantar
Em letras
A teta
De tesa a me excitar
De mente doente
Permanente
Indecente palavrear
Busco insistente a poesia
Pro meu dia
Em agonia
Clarear
(Da Redação)
(Foto: Divulgação)