Regime inicialmente fechado
Réu é condenado a mais de 24 anos por matar jovem após festa na Praia da Graciosa, em Palmas
A pena aplicada foi de 24 anos e 9 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado, sem possibilidade de recurso em liberdade

Em sessão do Tribunal do Júri realizada na segunda-feira, 1º de setembro, em Palmas, os jurados acolheram a tese de homicídio duplamente qualificado apresentada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenaram o réu Jairon de Souza Silva pela morte do vendedor Vinícius Lucas Ferreira Silva, de 28 anos de idade. O crime aconteceu na madrugada de 30 de setembro de 2023, na Praia da Graciosa.
A pena aplicada foi de 24 anos e 9 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado, sem possibilidade de recurso em liberdade.
Por parte do MPTO, a acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Argemiro Ferreira dos Santos Neto, que narrou aos jurados as circunstâncias do crime.
Segundo a denúncia, Jairon matou Vinícius em razão de um mero desentendimento, o que caracterizou a qualificadora de motivo fútil. Consta nos autos que Vinícius demonstrava ciúmes da proximidade entre sua companheira e o réu. Na noite do crime, ambos participavam da mesma festividade na praia, já que tinham amigos em comum.
Depois de perceber que Vinícius estava embriagado e havia discutido com sua companheira, Jairon aguardou o momento para atacá-lo de surpresa. Isso aconteceu quando a vítima se afastou do grupo pessoas com quem estava e foi seguida pelo autor do crime, que sacou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos que levaram Vinícius a óbito. Essas circunstâncias configuraram a segunda qualificadora do crime: uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O autor do homicídio fugiu do local do crime, mas foi preso em novembro do mesmo ano e permaneceu em prisão preventiva até o julgamento.
(Da Dicom do MPE TO)
(Foto: Ilustração)