Contra Amastha
Sindepol emite nota de repúdio, após PSB apresentar áudio e acusar delegado Guilherme Rocha de tentar forjar flagrante em 2016

Na tarde desta quarta-feira, 20, o presidente do Partido Socialista Brasileiro, Carlos Amastha, o deputado federal Tiago Andrino (PSB) e o advogado Marlon Reis reuniram a imprensa para revelar suposta utilização da Polícia Civil (PC) para promover perseguição política.
Durante o encontro, como prova, o grupo apresentou uma gravação de áudio onde o delegado Guilherme Rocha teria sugerido forjar um flagrante para prejudicar a campanha dos pessebistas em 2016. Na época, Amastha era prefeito de Palmas e disputava a reeleição.
Após coletiva, o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins (Sindepol/TO), Bruno Azevedo, por meio de nota, repudiou às ilações apresentadas pelo advogado Antonio Ianowich e ao ex-prefeito Amastha, “os quais atacaram o delegado Guilherme Rocha, por uma suposta cogitação de flagrante forjado contra o ex-prefeito de Palmas, bem como outros delegados de Polícia, não identificados, por eventuais ações ilícitas”
Em um trecho da nota, o presidente do Sindepol ressalta “inicialmente, verifica-se que o áudio exposto pelo advogado, além de não ter qualquer relação com a denominada Operação Caninana da Polícia Federal, na qual ele representa alguns policiais civis, não tem a comprovação oficial de integridade e de correspondência com qualquer caso concreto”
“Além disso, é de conhecimento público que o advogado Antonio Ianowich responde a inquéritos policiais instaurados pela DRACMA/DECOR, sendo condenado, em primeira instância, por corrupção em ação penal decorrente justamente de investigações presididas pelo delegado Guilherme Rocha, o que invariavelmente demonstra que suas acusações, completamente fora de contexto, são resultado de retaliações de cunho meramente pessoal”
“No tocante as acusações genéricas a outros delegados de Polícia, não especificados nas coletivas de imprensa, baseadas em supostas gravações ambientais clandestinas, o Sindepol/TO buscará os órgãos competentes visando uma ampla investigação com o fim de estabelecer a verdade em cada caso, bem como apurar responsabilidades por eventuais denúncias infundadas e práticas ilícitas”
Leia a íntegra da nota de repúdio
“O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins (Sindepol/TO) vem a público manifestar repúdio às ilações apresentadas pelo Advogado Antonio Ianowich e o senhor Carlos Amastha, os quais, em coletivas de imprensa, atacaram o Delegado de Polícia Guilherme Rocha, por uma suposta cogitação de flagrante forjado contra o ex-prefeito de Palmas/TO, bem como outros Delegados de Polícia, não identificados, por eventuais ações ilícitas.
Inicialmente, verifica-se que o áudio exposto pelo advogado, além de não ter qualquer relação com a denominada Operação Caninana da Polícia Federal, na qual ele representa alguns policiais civis, não tem a comprovação oficial de integridade e de correspondência com qualquer caso concreto.
Além disso, é de conhecimento público que o advogado Antonio Ianowich responde a inquéritos policiais instaurados pela DRACMA/DECOR, sendo condenado, em primeira instância, por corrupção em ação penal decorrente justamente de investigações presididas pelo Delegado Guilherme Rocha, o que invariavelmente demonstra que suas acusações, completamente fora de contexto, são resultado de retaliações de cunho meramente pessoal.
Importante ressaltar, ainda, que o Delegado Guilherme Rocha atuou em diversos procedimentos de combate a corrupção, sendo, em razão disso, vítima de uma das maiores perseguições políticas já constatadas na história do Tocantins, conforme se observa em inquérito recente da Polícia Federal.
Destarte, a tentativa de investigados de atacar o Delegado de Polícia com o intuito de fragilizá-lo e colocá-lo sob suspeita, a fim de semear eventuais nulidades, é prática antiga, mormente quando não possuem argumentos e provas plausíveis aptas a afastarem suas responsabilidades criminais.
No tocante as acusações genéricas a outros Delegados de Polícia, não especificados nas coletivas de imprensa, baseadas em supostas gravações ambientais clandestinas, o Sindepol-TO buscará os órgãos competentes visando uma ampla investigação com o fim de estabelecer a verdade em cada caso, bem como apurar responsabilidades por eventuais denúncias infundadas e práticas ilícitas.
Assim, esta Entidade Sindical reafirma seu compromisso com a transparência e legalidade e não se quedará inerte ante as supostas tentativas de intimidação e exposição dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia Civil.
Palmas-TO, 20 de julho de 2022.
Bruno Azevedo
Presidente do Sindepol”
(Da ascom do Sindepo/TO)
