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Levantamento de 2024

Tocantins bate recorde e pesquisa aponta que no Estado há oito vezes mais bois do que pessoas

Araguaçu marcou o maior número no estado, tendo 521.016 cabeças de gado em 2024

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De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) de 2024, o Tocantins tinha 11,6 milhões de cabeças de gado em seu território, sendo o nono maior efetivo de rebanho bovino no país, que contou com 238,1 milhões no mesmo ano. Proporcional à população apontada no Censo 2022, de 1,51 milhão, o estado teve quase oito vezes mais quantitativo total de animais do que pessoas.

Araguaçu marcou o maior número no estado, tendo 521.016 cabeças de gado em 2024. A população da cidade em 2022 foi de 8.133 habitantes, ou seja, em uma comparação, é como se existissem 64 cabeças de gado para cada pessoa.

Na sequência, outros destaques no quantitativo total foram Formoso do Araguaia (338 mil), Araguaína (302 mil), Peixe (298 mil), Arraias (284 mil) e Paranã (273 mil). A cidade com a menor soma no estado foi Rio da Conceição, que contou com apenas 2.700 cabeças.

Segundo maior tipo de rebanho no Estado é de galináceos

A PPM 2024 apontou mais de 7,36 milhões de galináceos no Tocantins. Nesse valor, estão inclusas as 2,78 milhões de galinhas (as que produzem ovos ou carne). Os municípios que mais possuíam galináceos de forma total foram Darcinópolis (2,18 milhões), Palmeiras do Tocantins (980 mil) e Tocantinópolis (380 mil).

Já o efetivo de galinhas teve como destaque também Darcinópolis (1,74 milhão), seguida de Babaçulândia (173 mil) e Fátima (124 mil).

Os suínos totais tiveram 191.280 cabeças no Tocantins, com Porto Nacional na liderança (6.977), seguido de Dois Irmãos do Tocantins (5.016), Goianorte (4.893) e Araguatins (4.867). Já em relação às matrizes de suínos, que são as fêmeas selecionadas para a reprodução, houve 60.230 no estado. Porto Nacional (3.200), Goianorte (2.540), Couto Magalhães (1.630) e Araguatins (1.622) figuraram entre os maiores produtores.

O efetivo de rebanho equino no Tocantins foi de 166.119 em 2024. O quantitativo foi equilibrado entre os municípios do estado, sendo Araguatins a líder (5.639).

Em relação aos outros tipos de rebanho registrados no Tocantins, ovinos somaram mais de 98 mil animais. Caprinos foram dez mil, enquanto bubalinos somaram 6.247 e, em último lugar, 351 codornas foram contabilizadas no estado.

Tocantins tinha mais de 500 mil vacas para ordenha

O estado ficou em 12º lugar dentre as Unidades da Federação (UF) com maior quantitativo de vacas ordenhadas ano passado. Ao todo foram 517.071 animais para este fim, tendo Arraias com maior destaque (17.235). Arapoema (16.524) e Colméia (15.500) completaram o ranking. Caseara teve o menor somatório, com apenas 86 vacas ordenhadas.

Inclusive, o Tocantins produziu durante o ano 419.545 litros de leite, o que contabilizou um valor de produção de R$ 1,0 bilhão ao todo. Colmeia (16,7 mil) e Araguatins (14,7 mil) foram os municípios com maior participação na litragem.

Em 2024, quase 55 mil dúzias de ovos de galinha foram produzidas no estado

A pesquisa investigou alguns produtos de origem animal no Tocantins. Foi visto que, ao longo do ano passado, 54.886 dúzias de ovos de galinha foram produzidos no estado, tendo valor de produção de R$ 383 milhões.

Darcinópolis foi responsável, sozinha, por 80% da produção total de dúzias no Tocantins. Só do município foram somadas 43.826 dúzias. Babaçulândia, com 3.451, e Fátima, que contabilizou 2.994 dúzias, vieram em seguida.

Além disso, também foram contabilizadas duas mil dúzias de ovos de codorna sendo mil em duas cidades cada, Tupiratins e Guaraí, que tiveram valor de R$ 8 mil ao todo. Já o mel tocantinense produziu 98.068 quilos, tendo valor de produção de R$ 4,3 milhões. Araguaína, Nazaré e Palmas foram os destaques na produção por quilo, sendo responsáveis por 14 mil, 11 mil e 5,7 mil quilos, respectivamente.

Almas foi a 23ª cidade com maior produção da aquicultura no Brasil

A PPM também investigou sobre a aquicultura, que envolve criação de peixes, mariscos e outros produtos. O município teve 7,1 milhões de quilos produzidos em 2024, o que fez com que ocupasse a 23ª colocação dentre as cidades com maior produção no país.

A maior participação na somatória veio da criação de “tambaqui”, com 5,37 milhões de quilos (3º lugar no ranking nacional). A categoria “piau, piapara, piauçu, e piava” deixou Almas em 1º lugar na classificação nacional, tendo produzido 333 mil quilos. A cidade também ficou em 3º lugar na produção de “matrinxã” (442 mil quilos) e em 4º na de “pintado, cachara, cachapira e pintacheira, surubim”, com 783 mil quilos.

O Tocantins produziu no ano de referência 15,2 milhões de quilos de peixe e ocupou a 16ª colocação dentre as Unidades da Federação. Outros municípios também se destacaram na aquicultura e ocuparam posições de relevância nacional. Dentre eles, Dianópolis, com “pintado, cachara, cachapira e pintacheira, surubim” e “tambaqui” , que ficaram na 2ª e 28ª posição nacionalmente, respectivamente, com produção de 904 mil e 810 mil quilos nesses produtos.

Sobre o tipo de produção “tambacu, tambatinga”, Sítio Novo do Tocantins ficou em 6º lugar na classificação nacional, com 1,12 milhão de quilos produzidos. Maurilândia do Tocantins teve a 16ª maior produção do país, tendo 607 mil quilos e São Miguel do Tocantins ocupou a 18ª, com 568 mil quilos somados na ocasião. Taguatinga ficou em 4º lugar no Brasil quando tratado sobre a produção de “tucunaré”, com 12 mil quilos.

(Da ascom do IBGE)

(Foto: Ilustração)

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