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ENTRETENIMENTO

Suspeito de matar professor diz que crime ocorreu em razão de um desentendimento por conta de um encontro sexual malsucedido

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A Polícia Civil do Tocantins (PC/TO) prendeu na tarde desta sexta-feira, 28, na Capital, o pintor Tiago Moreira, 30 anos, que é investigado por ser o principal suspeito de ter assassinado o professor Carlos Henrique de Sousa Luz, crime ocorrido nesta segunda-feira, 24, em Palmas.

O delegado Israel Andrade, responsável pelo caso, informou que o indivíduo foi preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva, enquanto trabalhava em uma obra no centro da Capital.

“Desde o dia em que o corpo do professor Carlos foi localizado com mais de 30 ferimentos provocados por faca, a Polícia Civil deu início às investigações e não mediu esforços para identificar o autor e também esclarecer a motivação para esse crime bárbaro que chocou a população de Palmas, pela crueldade”, explicou a autoridade policial.

Desse modo, após descobrir a identidade do suspeito, o delegado representou pela prisão preventiva do mesmo, a qual foi deferida. Assim, de posse do mandado judicial, as equipes da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Palmas intensificaram as diligências e, na tarde desta sexta-feira, 28, localizaram o paradeiro do suspeito e realizaram a captura do mesmo.

Prisão e confissão
No momento em que foi abordado e preso, Tiago acabou confessando a autoria do crime, mas disse que agiu para se defender de um suposto ataque da vítima em razão de um desentendimento por conta de um encontro sexual mal sucedido.

“Ocorre que o professor e sua esposa estavam se divertindo em uma casa noturna da capital quando encontram com o suspeito que também estava no local”, disse o delegado.

Após iniciarem uma conversa, os três passaram a beber juntos e tempo depois, o casal teria combinado de continuar a beber e a fazer um programa sexual a três, na casa deles juntamente com o indivíduo preso hoje pela PC.

“No entanto, ao chegar na residência, a esposa da vítima teria se recusado a manter relações sexuais com o suspeito, que em um primeiro momento aceitou o fato e continuou a beber com o professor”, pontuou o delegado Israel.

A partir desse ponto, as investigações da 1ª DHPP, apontaram que em determinado momento, vítima e suspeito faziam uso de bebida alcoólica e drogas e teriam combinado de manter relações sexuais.

“Durante o ato sexual, os dois se desentenderam e entraram em confronto físico, sendo que, na versão do suspeito, ele estaria sendo perseguido pelo professor que queria manter relações sexuais e para se defender se apoderou de uma faca e desferiu vários golpes na vítima”, ressaltou o delegado.

Ainda segundo o delegado, após matar o professor, o homem preso teria se desesperado e falado com a esposa da vítima a fim de esconder o corpo. Nesse ponto, a mulher teria se recusado e teria pedido para o suspeito ir embora e disponibilizado a motocicleta da vítima para esse fim. O suspeito pegou a moto e saiu do local, mas retornou algumas horas depois e deixou o veículo na residência. “Ainda precisamos apurar se a mulher presenciou o crime ou se estaria em outro cômodo quando teria supostamente ouvido gritos do marido pedindo por socorro”, frisou a autoridade policial.

Conforme o delegado Israel, as investigações continuam no sentido de esclarecer alguns pontos ainda conflitantes no caso. “Com a prisão do principal suspeito por esse crime, a Polícia Civil dá uma resposta satisfatória a toda a sociedade palmense, pois trata-se de um crime muito grave e que abalou e comoveu muita gente, pois a vítima era muito conhecida e querida, sobretudo, na área da educação”, destacou.

Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o suspeito foi encaminhado para a unidade penal regional de Palmas, onde aguardará a manifestação do Poder Judiciário.

Entenda o caso
(Da ascom da SSP/TO)
(Foto: Divulgação/SSP)

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