Médico liberou sem necropsia
Velório é interrompido após corpo ser recolhido pelo IML para passar por exame em Araguaína
Corpo teria sido liberado para a família sem passar pela necropsia, exame obrigatório em caso de mortes violentas

O velório de um homem de 50 anos teve que ser interrompido em Araguaína, no norte do Tocantins, porque o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames.
O fato foi registrado nesta terça-feira, 24. Isso teria acontecido porque, suspostamente, o médico que atestou a morte do homem no Hospital Regional de Xambioá liberou o corpo sem a realização da necropsia.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo precisou ser removido porque a necropsia é um procedimento obrigatório em casos de morte por causas violentas, como acidentes, homicídios ou suicídios.
“Esclarece ainda que a necropsia é fundamental para a obtenção de informações detalhadas que serão incluídas no laudo pericial, documento que serve de base para a investigação criminal e esclarecimento das circunstâncias da morte”, disse em nota.
Após a realização do exame, o corpo foi liberado e sepultado ainda na terça-feira, 23. A suspeita da polícia é de que o homem tenha tirado a própria vida, mas mesmo assim, o caso precisa ser investigado para esclarecer as circunstâncias da morte.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) afirmou que está verificando os fatos relatados na denúncia e após a apuração tomará as medidas legais cabíveis.
Também afirmou que não “coaduana com quaisquer condutas que fujam dos protocolos e legislação vigente em casos como o mencionado”.
(Com informações do G1 Tocantins)
(Foto: Divulgação/Governo do Tocantins)
