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SAÚDE

Setembro Vermelho: Doenças cardiovasculares são responsáveis por 30% dos óbitos no Brasil

Campanha nacional alerta sobre a saúde cardiovascular e destaca a detecção precoce como ferramenta essencial para reduzir complicações e mort

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As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no Brasil, respondendo por cerca de 30% dos óbitos no país, o que corresponde a aproximadamente 400 mil mortes por ano, segundo dados do Ministério da Saúde. Estima-se que 14 milhões de brasileiros convivam com algum tipo de doença do coração, número que evidencia a urgência de medidas preventivas e do acompanhamento médico regular.

De 2017 a 2020, por exemplo, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou 343 mil procedimentos cirúrgicos e intervenções cardiovasculares, mostrando a grande demanda por cuidados especializados. Nesse contexto, o mês de setembro ganha destaque com a campanha nacional Setembro Vermelho, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e o controle das doenças cardíacas.

O Setembro Vermelho coincide com o Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, data que reforça o impacto alarmante das doenças cardiovasculares tanto no Brasil quanto no mundo. A campanha destaca que muitas complicações graves poderiam ser evitadas por meio da detecção precoce, prevenção e controle dos fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão e obesidade.

O cardiologista Henrique Furtado ressalta que o acompanhamento médico regular é fundamental para prevenir complicações cardíacas. “Muitas pessoas não percebem sintomas iniciais de doenças do coração. Consultas de rotina, exames periódicos e monitoramento constante ajudam a identificar problemas precocemente e a orientar mudanças no estilo de vida, reduzindo significativamente o risco de eventos graves, como infartos e acidentes vasculares”, explica.

Além do monitoramento clínico, a prevenção envolve hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas e controle do estresse. “O acompanhamento médico deve ser visto como uma ferramenta de prevenção contínua. Com orientações corretas e adesão aos tratamentos indicados, grande parte das complicações cardiovasculares pode ser evitada”, acrescenta Furtado.

(Da Redação)

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