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PREVENÇÃO

Prefeitura de Araguaína realiza trabalho de monitoramento e ações de combate às leishmanioses

Centro de Controle de Zoonoses reforça a importância da prevenção, principalmente por meio do combate ao mosquito-palha, responsável pela transmissão

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No período de janeiro a setembro deste ano, Araguaína registrou oito casos de leishmaniose visceral (LV) e cinco casos de leishmaniose tegumentar (LT) em humanos. O número de novos casos é igual ao registrado no mesmo período do ano passado e a Prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), reforça a importância dos cuidados preventivos e do diagnóstico precoce para o sucesso no tratamento das doenças.

Como não há vacina contra as doenças, a melhor forma de evitar a transmissão é o controle do mosquito flebotomíneo, o mosquito-palha, transmissor das doenças, além da proteção individual.

“O controle depende de todos nós: moradores, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Controle de Endemias (ACE) e veterinários. Manter quintais limpos, sem restos de folhas, frutas ou fezes de animais, já que esses materiais servem de criadouro para o mosquito-palha. O uso de coleiras repelentes nos cães e notificar qualquer suspeita ao CCZ também são medidas simples que salvam vidas humanas e de animais, além de fortalecer nossa rede de vigilância”, destaca a médica veterinária responsável pelo Programa Municipal de Vigilância e Controle das Leishmanioses, Ketren Carvalho.

Raio-X das leishmanioses em Araguaína

Os bairros com casos registrados de LV foram o Araguaína Sul, Lago Azul, Senador, Setor Brasil, Setor Universitário, Maracanã e Tiúba. Já os casos de LT foram registrados no Bairro de Fátima, Setor Rodoviário, Tiúba, São Miguel e Vila Couto. Não há registros de mortes pelas doenças no período.
 
No que se refere aos pacientes, a faixa etária com maior número de casos de LV é dos 30 aos 39 anos. Já em relação à LT, há uma mudança de perfil, sendo a faixa etária superior aos 60 anos a que registrou mais casos.

Ações realizadas pelo município

A Prefeitura de Araguaína realiza uma série de ações para prevenção e controle das leishmanioses. O trabalho envolve os ACS e ACE, que além do trabalho educativo, observam o cumprimento da Lei Municipal nº 2908/2014, que proíbe a criação de galinhas, galos e outras aves, além de chiqueiros, na zona urbana, evitando a proliferação de insetos que podem transmitir doenças.

Os agentes realizam, ainda, o encoleiramento dos cães em 35 bairros considerados prioritários, com visitas de casa em casa e substituição das coleiras a cada seis meses.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) atendem aos pacientes com suspeita das doenças, realizando o diagnóstico e encaminhamento para tratamento. A conscientização também é feita por meio de palestras e apresentações com teatro de fantoches nas escolas e comunidades.

No cuidado com os animais, a Prefeitura realiza exames em cães para diagnóstico da leishmaniose canina. Nos casos positivos, os cães são recolhidos, caso os donos não optem pelo tratamento.

Entenda o que são as leishmanioses

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença parasitária grave transmitida pela picada do mosquito-palha, que pode afetar tanto humanos quanto animais. O cão é o principal reservatório doméstico do parasita. Quando o mosquito pica um cão infectado, ele se torna transmissor da doença e pode infectar outros animais ou pessoas em novas picadas.
 
Os sintomas da LV incluem febre prolongada, fraqueza, perda de peso e aumento do baço e fígado nos humanos. Nos cães, os sinais mais comuns são queda de pelos, feridas, unhas crescidas e emagrecimento.

A leishmaniose tegumentar (LT) é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania. Os insetos conhecidos popularmente como mosquito-palha, tatuquira e birigui são os principais vetores da Leishmaniose Tegumentar.
 
Os sintomas da LT são lesões na pele e/ou mucosas, que podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta.

Bairros que recebem encoleiramento de cães

Confira os bairros que estão recebendo as ações de encoleiramento de cães com coleiras impregnadas com inseticida: Parque Bom Viver, Setor Barros, Jardim Boa Vista, Costa Esmeralda, Parque Primavera Norte, Setor Maracanã, Setor Universitário, Jardim das Mangueiras, Campus Universitário, Vila Goiás, Vila Santiago, Vila Santa Rita, Residencial Topázio, Jardim Mangabeira, Setor Sul, Jardim Paraíso I, Setor Presidente Lula, Imaculada Conceição, Araguaína Sul, Raizal, Setor Tocantins, Residencial Camargo, Vila Ribeiro, Residencial Flamboyant, Setor Vitória, Céu Azul, Residencial Cazarotto, Alto Bonito, Tiúba, Vila Nova, Parque Primavera, Setor Palmas, Itaipú, Vila Aliança e Vila Patrocínio.

(Da secom da Prefeitura de Araguaína)

(Foto: Marcos Filho Sandes/Secom)

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