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Operação Trailhawk

Após PF deflagrar operação onde Ronaldo Dimas é um dos principais alvos, ex-prefeito diz: “carro foi alugado e pago pelo partido”

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“A operação em Araguaína expõe a banalização midiática e a clara perseguição política que tem me atingido e que indigna, revolta e fere o senso de justiça”. Essa afirmativa é do ex-prefeito da cidade, Ronaldo Dimas, e faz parte de uma nota enviada à imprensa logo após a Polícia Federal (PF) deflagrar a operação Trailhawk na manhã desta quinta-feira, 17, em Araguaína.

Dimas é apontado pela PF como um dos principais alvos da operação. Além dele, que administrou Araguaína entre 2013 e 2020, uma empresa e mais seis pessoas são investigadas na operação.

Segundo a PF, Dimas teria recebido um carro de luxo de empresa contratada pelo município e o veículo seria o suposto pagamento de vantagem indevida em decorrência de fraude em licitação e superfaturamento em contratações feitas entre 2013 e 2020. Os contratos da empresa com o município totalizaram mais de R$ 9 milhões.

Nota do ex-prefeito

Em outro trecho da nota, Dimas diz: “estou sendo alvo de ilações sem qualquer sentido, com absoluta ausência de indícios e questionamentos que poderiam ser facilmente solucionados sem qualquer necessidade do que ocorreu hoje”

Ele ressalta ainda: “Todos os meus atos como gestor público ocorreram dentro da legalidade e observaram os bons princípios, como os de economicidade, qualidade e respeito à coisa pública”

Ainda na nota, Dimas afirma: “A operação em questão tenta fazer ligação entre as locações de veículos realizadas pela Prefeitura de Araguaína e um dos veículos locados para a pré-campanha a governador, como se o mesmo fosse doação para minha pessoa. Um completo absurdo, pois ambas contratações ocorreram dentro do que rege a lei, inclusive com valores totalmente compatíveis ao mercado e até mesmo abaixo do que pagam outros órgãos públicos.”

A nota traz ainda: “O carro em questão foi alugado legalmente e todos os pagamentos foram feitos mediante nota fiscal, via transferências bancárias, com comprovações feitas no processo anterior, e devolvido à locadora antes mesmo da eleição, o que derruba qualquer tese de
vantagem ilícita.”

Confira a íntegra da nota

“A operação desta quinta-feira, 17 de agosto, em Araguaína expõe a banalização midiática e a clara perseguição política que tem me atingido e que indigna, revolta e fere o senso de justiça. A exemplo do que já ocorrera no ano passado, agora, novamente há cerca de um ano da eleição, estou sendo alvo de ilações sem qualquer sentido, com absoluta ausência de indícios e questionamentos que poderiam ser facilmente solucionados sem qualquer necessidade do que ocorreu hoje.

Resta claro que há setores influenciados pela política que querem rotular uma gestão transformadora de oito anos à frente da segunda maior cidade do Estado em algo nefasto. Todos os meus atos como gestor público ocorreram dentro da legalidade e observaram os bons princípios, como os de economicidade, qualidade e respeito à coisa pública.

A operação em questão tenta fazer ligação entre as locações de veículos realizadas pela Prefeitura de Araguaína e um dos veículos locados para a pré-campanha a governador, como se o mesmo fosse doação para minha pessoa. Um completo absurdo, pois ambas contratações ocorreram dentro do que rege a lei, inclusive com valores totalmente compatíveis ao mercado e até mesmo abaixo do que pagam outros órgãos públicos.

O carro em questão foi alugado legalmente e todos os pagamentos foram feitos mediante nota fiscal, via transferências bancárias, com comprovações feitas no processo anterior, e devolvido à locadora antes
mesmo da eleição, o que derruba qualquer tese de vantagem ilícita.

Repito! Tudo devidamente pago, com preços de mercado e notas fiscais!

As tentativas por parte desses que me perseguem, utilizando antigos e venais métodos, inclusive confundindo o Judiciário e trabalhando arduamente para tentar sujar meu nome não vão ficar sem respostas. Já fui muito prejudicado no passado em um momento crucial de definições de alianças e, agora, esses setores voltam à carga.

Vou, com mais austeridade, buscar todas as opções necessárias para responder a esses abusos e injustiças que estão cometendo comigo.

Ronaldo Dimas

Engenheiro civil e ex-prefeito de Araguaína”

Atual gestão

A atual gestão do município e que está sob a administração de Wagner Rodrigues (SD) não é alvo da operação Trailhawk.  A Polícia Federal não cumpriu mandados de busca no prédio da Prefeitura de Araguaína.

Mesmo assim, por meio de nota, a prefeitura se colocou à    disposição ativamente com a investigação da Polícia Federal, fornecendo todas as documentações e informações necessárias para que o fato seja devidamente esclarecido”

Confira a nota à prefeitura

“A Prefeitura de Araguaína informa que a Procuradoria-Geral do Município ainda não foi notificada oficialmente sobre a investigação e que tomou conhecimento do fato pela imprensa.

Informa ainda que o Município sempre prezou pela transparência dos processos licitatórios e contratos, que são feitos com preços equivalentes aos praticados no mercado e por outras cidades, órgãos ou instituições públicas do Tocantins.

Mesmo assim, a Prefeitura de Araguaína se coloca à disposição ativamente com a investigação da Polícia Federal, fornecendo todas as documentações e informações necessárias para que o fato seja devidamente esclarecido”

(Da Redação)

(Foto: Divulgação)

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