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SAÚDE PÚBLICA

Idoso aguarda há um mês liberação do PlanSaúde para fazer biópsia na próstata

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O Plano de Assistência à Saúde do Servidor (PlanSaúde) voltou a ser alvo de reclamação. O aposentado Uaci Cardoso de Almeida, 69 anos, denunciou ao Portal Araguaína Urgente o “descaso” da administração estadual com os segurados.

Ele, que reside em Natividade, sudeste do Estado, contou à reportagem que foi diagnosticado com problema na próstata [aumentada], que já fez uma ultrassonografia, um PSA e que o médico solicitou uma biópsia. O resultado do PSA deu muito alto.

Almeida contou ainda que, após o pedido do exame, entrou em contato com o PlanSaúde e solicitou a autorização para a coleta de material biológico. O pedido ficou registrado com o número 974596.

Segundo ele, o PlanSaúde deu um prazo de 15 dias para a liberação do exame, mas que espera há um mês e nada. O segurado lembrou que o plano dele é com coparticipação, ou seja, ele paga uma parte dos exames.

Revoltado com a situação, o idoso revelou que está querendo vender tudo o que tem para ir realizar o tratamento em Goiânia.

Outra denúncia

No dia 7 de maio, outro segurado, que não quis ser identificado, denunciou o PlanSaúde e afirmou que a maioria dos médicos especializados e clínicas credenciadas em Araguaína e Gurupi não estavam atendendo mais os servidores do Estado.

Segundo esse usuário, o governo está descontando dos funcionários o valor das consultas e exames, mas não está repassando o valor para os inscritos no plano.

Na época, conforme a Secretaria de Administração (Secad), entre servidores e dependentes, são 85 mil vidas que utilizam o PlanSaúde.

Orientação jurídica

A equipe de reportagem procurou o advogado Paulo Roberto para que orientasse como os usuários devem proceder nesses casos.

“O cidadão deve procurar o Ministério Público Estadual onde vai encontrar um promotor que atende exclusivamente na área da saúde. O Ministério fará requisições, entrará com as ações inerentes e fará com que essa pessoa seja atendida. É só isso e mais nada. Essa é a orientação para pessoas carentes”, explicou.

Contudo, Paulo Roberto enfatizou que, caso a pessoa tenha condições, independente do MPE, deve procurar uma assessoria jurídica separada. “Caso tenha condições de pagar um advogado e custos processuais, deve acionar um profissional particular”, disse.

Ele fez questão de lembrar que a saúde é um direito de todos e é uma obrigação do Estado. “A Constituição da República do Brasil traz no seu bojo o prelecionamento no sentido de que todo cidadão tem direito à saúde”, ressaltou.

O Portal Araguaína Urgente entrou em contato com o governo do Estado e aguarda retorno.

Por: Raimunda Costa – Jornalista

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