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Aldeia Macaúba

Mata fechada, pegada, uso de drone e câmera térmica: Saiba como são as buscas por indígena de 11 anos

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As equipes de buscas pelo menino indígena de 11 anos desaparecido na Aldeia Macaúba vão receber reforços nesta quarta-feira, 24. O Corpo de Bombeiros pediu apoio ao estado de Mato Grosso para ampliar a varredura pela criança na região norte da Ilha do Bananal, que já dura quatro dias sem resultados. A Polícia Militar do Tocantins também deve integrar o grupo.

O local em que o menino desapareceu fica próximo a cidade de Santa Teresinha, Mato Grosso. A região é de mata fechada e circundada por rios, o que dificulta o rastreio. Por isso, também foi solicitado o reforço do Grupo de Operações Aéreas da Polícia Militar (Graer) do Tocantins. A equipe, que utiliza drones termais capazes de identificar calor humano, deve se juntar às buscas nesta manhã.

O Corpo de Bombeiros faz buscas pela criança desde segunda-feira, mas ela desapareceu no domingo, 21, quando acompanhava o pai numa pescaria. No mesmo dia os indígenas começaram a procurar por ele em áreas próximas, mas não encontraram pistas do paradeiro dele.

Na tarde de domingo 0s bombeiros receberam a informação de que a criança foi avistada por um vaqueiro a cerca de 15 km da aldeia em que desapareceu. No entanto, o homem não sabia sobre o desaparecimento e como é comum ter crianças andando sozinhas naquela área ele não tentou abordar o menino.

A equipe fez varredura partindo desse ponto e chegou a encontrar mais uma pegada que pode ser da criança apontando para uma trilha que levava para a mata fechada. Mesmo com o auxílio dos indígenas que conhecem a mata, o acesso é difícil e as buscas devem recomeçar desse mesmo ponto novamente.

Embora seja um alívio que o menino tenha sido avistado e pistas dele continuem surgindo, a demora do resgate tem causado preocupação nos bombeiros. O tenente coronel Nilton Rodrigues disse que a apreensão da corporação se deve ao fato de que crianças ficam desidratadas com muita facilidade, o que representa um grave risco à saúde.

“É um risco grande, por isso a gente tá intensificando as buscas na região. Inclusive foi fazer contato com o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso hoje ainda para tentar um reforço na equipe e tentar localizá-lo com a maior brevidade possível”, disse o tenente.

Além disso, os indígenas locais e a Fundação Nacional do Índio (Funai) temem que ele seja atacado por algum animal silvestre. É de conhecimento deles que os afluentes da região são habitados por jacarés e as matas por onças.

A responsável técnica da Funai na região, Ariele Karajá, está acompanhando as buscas ativamente, e chegou a entrar na mata com os bombeiros.

O rastreio na área já está sendo feito por terra e água. Grupos de indígenas percorreram de canoa os rios que circundam a mata.
(Com informações do G1 Tocantins)
(Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

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