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ENTRETENIMENTO

PF investiga empresários suspeitos de superfaturar leitos para pacientes com covid-19; grupo teria recebido cerca de R$ 90 mi

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 22, a “Operação Ophiocordyceps”, com o objetivo de apurar possíveis crimes de fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro praticados por empresários no Estado do Tocantins.

Cerca de 25 policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília (DF), Belém (PA), Goiânia (GO) e São Paulo (SP), todos expedidos pela 4a Vara Federal Criminal do Tocantins.

A partir de nota técnica emitida pela CGU, a Polícia Federal iniciou as investigações para apurar suspeitas de que uma organização social contratada para o gerenciamento de leitos clínicos e de UTI no HECC – Hospital Estadual de Combate à Covid- 19, Hospital Geral de Palmas (HGP) e Hospital Regional de Gurupi (HRG) teria superfaturado o valor dos insumos e dos serviços prestados.

A organização social recebeu aproximadamente R$ 90 milhões durante a gestão dos aludidos hospitais no período de combate à Covid- 19, anos de 2020 e 2021, sendo a suspeita de que parte deste valor teria como destino os próprios envolvidos. O suposto esquema envolveria superfaturamento, sobrepreço, pagamento por serviço não prestado ou pagamento em duplicidade e subcontratação de empresas de fachada localizadas em outros estados da federação. A ação criminosa teria a participação de agentes públicos e empresário vinculados à citada organização social.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude à licitação e organização criminosa, com penas que somadas, podem chegar a 23 anos de reclusão, além da perda de bens e valores suficientes para a reparação do dano decorrente das infrações penais.

O nome “Ophiocordyceps” (fungo parasitário que controla o sistema nervoso de insetos) remete à forma como o sistema de combate ao Covid-19 no Estado do Tocantins teria sido dominado pela suposta organização criminosa.

A operação tem por objeto identificar todas as pessoas que participaram das ações criminosas, colher mais elementos probatórios da comprovação dos fatos e recuperação dos recursos.

Assista o vídeo do delegado da Polícia Federal:


(Da ascom da Polícia Federal)

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