24 anos de prisão
Tribunal do Júri acolhe teses do MPTO e condena homem que matou ex-cunhado, em Novo Alegre
Jovelino Alves Tavares cumprirá pena no regime inicial fechado e ainda deverá indenizar a família da vítima no valor mínimo de R$ 50 mil
Em sessão do Tribunal do Júri ocorrida na sexta-feira, 22, no Fórum de Arraias, o Conselho de Sentença acatou as teses de acusação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenou o réu, Jovelino Alves Tavares, a 24 anos de prisão pelo crime de homicídio duplamente qualificado, praticado contra seu ex-cunhado, Alcione Gonçalves da Cruz.
Conforme investigações, o motivo do crime, ocorrido em setembro de 2022, na cidade de Novo Alegre, seria vingança, pois Alcione Gonçalves da Cruz teria supostamente auxiliado a irmã, ex-esposa do réu, para que ela fugisse da região, após o fim do relacionamento.
De acordo com a denúncia do MPTO, o réu surpreendeu a vítima, em um bar, com três golpes de faca. O ataque cessou após intervenção de uma pessoa que estava no local.
A vítima foi socorrida, ficou internada por alguns dias, mas diante da gravidade dos ferimentos, não resistiu.
Pelo crime, o Ministério Público sustentou as teses de motivo torpe e emprego de meio que dificultou a defesa da vítima.
Jovelino cumprirá pena no regime inicial fechado e ainda deverá indenizar a família da vítima no valor mínimo de R$ 50 mil. A sentença ainda cabe recurso.
(Da ascom MPTO)
(Foto: Ilustração)