CAPA
Por falta de provas, Justiça decide não levar o empresário Duda Pereira a júri popular
Por falta de provas, o juiz Alessando Hofmann, da comarca de Porto Nacional, proferiu sentença de impronúncia, quando falta provas, em favor do empresário Eduardo Augusto Pereira Rodrigues, conhecido como Duda Pereira. Diante disso, ele não será levado à júri popular pela acusação de encomendar a morte do, também, empresário no setor de combustíveis, Wenceslau Gomes Leobas. O Ministério Público Estadual (MPE) pediu que Duda fosse levado a julgamento popular.
“Já esperávamos essa decisão, pois desde o início eu insisti na ausência de provas. O certo é que o juiz de Porto Nacional acatou nessa quinta-feira a tese da defesa e tirou Duda do julgamento popular. A justiça foi feita”, enfatizou o advogado do empresário, Paulo Roberto.
Justificativa
O magistrado ressaltou que “Não há elementos seguros e idôneos demonstrando que o réu ameaçava a vítima. Não existe dados concretos demonstrando uma ligação entre o acusado e os executores do crime. Não se encontra no processo nenhum elemento demonstrando que o réu foi visto na companhia dos executores. Não se tem no processo nenhum elemento demonstrando a existência de negócios entre o acusado e os executores. Nenhum elemento concreto e idôneo aponta no sentido de ter o réu mandado executar a vítima”
Em outro trecho o juiz escreveu “Ora, não havendo lastro probatório mínimo que justifique a continuidade da persecução criminal, a impronúncia é medida que se impõe, pois não se pode perder de vista que para pronunciar se exigem indícios sérios de participação que gere um juízo veemente de probabilidade, além da prova de materialidade delitiva”
O crime
Wenceslau Leobas foi morto em 2016 aos 77 anos. Ele foi atingido por tiros no momento em que saía de casa e ainda ficou 17 dias internado antes de morrer.
Os dois acusados de executar o crime Alan Sales Borges e José Marcos de Lima iriam a júri popular, mas José Marcos foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) enquanto aguardava julgamento.
(Da Redação)