CAPA
Ex-madrasta é presa suspeita de induzir enteada beber para vê-la fazendo sexo com marido
A Polícia Civil prendeu um casal, ambos com 18 anos de idade suspeitos pela prática do crime de estupro de vulnerável e foram capturados mediante cumprimento a mandados de prisão preventiva, expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Araguatins.
A ação, que ocorreu na tarde dessa quinta-feira, 27, em Araguatins, no extremo norte do Estado, foi coordena pelo delegado Eduardo Morais Artiaga.
Conforme o delegado, segundo apurado durante a investigação, no dia 10 de março, a mulher na condição de ex-madrasta da vítima, de 12 anos de idade, induziu a mesma a ingerir bebida alcoólica e depois a manter relação sexual com o seu companheiro, enquanto a mesma presenciava todo ato sexual.
Artiaga relata que tomou conhecimento do fato através do pai da vítima que registrou o Boletim de Ocorrência, informando que na data acima mencionada deixou sua filha aos cuidados da sua ex-companheira, em virtude de estar realizando um trabalho na zona rural do município de Araguatins.
Ainda de acordo com o delegado, o pai relatou também que após retornar para a cidade, sua própria filha havia dito o que havia acontecido. Desse modo, o homem procurou a suspeita e a questionou sobre os fatos, a qual negou tudo em um primeiro momento, mas depois se evadiu da residência levando todos os seus pertences, tomando rumo ignorado.
Em continuação às investigações, o delegado representou, junto ao Poder Judiciário, pelas prisões preventivas dos dois suspeitos, as quais foram deferidas e cumpridas nessa quinta-feira, quando o homem foi capturado, no setor Vila Madalena e mulher foi localizada e presa no Assentamento PA Califórnia, zona rural de Araguatins.
Em seguida, os dois foram conduzidos até à sede da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis de Araguatins (DEAM-V), onde a autoridade policial deu cumprimento às ordens judiciais. Após os procedimentos legais cabíveis, o homem foi encaminhado à carceragem da cadeia pública de Araguatins, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário. Já a mulher será recolhida a uma das Unidades Prisionais Femininas do Estado, e também ficará à disposição da Justiça.
(Da Redação)