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Educação paralisada: Professores do município de Riachinho cobram reajuste salarial
Servidores da educação do município de Riachinho, região do Bico do Papagaio, cobram reajustes de salários e paralisaram os serviços na cidade. O município conta com duas escolas e cerca de 700 alunos estão sem aulas.
De acordo com a classe, os salários defasados se equiparam aos valores pagos ainda em 2014, que ocasiona em prejuízos, dado o aumento inflacionário.
Os professores cobram um diálogo com representantes do poder público municipal, para dialogar e definir pautas como atualização da Lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), efetiva implantação do piso nacional e reajuste nos níveis da inflação.
Afirmam ainda, que em dezembro de 2017, se formou uma comissão para estudo da receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e atualização da Lei do PCCR. Concluído todo o estudo de receita e impacto financeiro para o município, não houve resposta da prefeitura.
“Estamos no primeiro trimestre de 2019 com o salário de professor que corresponde ao ano de 2014. A situação é gritante em virtude da demora e da falta de interesse. Tem caso de professor que ganha R$ 1.334,00 com especialização e por 17 anos de serviço. Entretanto, contraria a lei do piso nacional visto que os professores recebem abaixo”, explicou a professora Darcivanda.
A nossa redação ainda tenta contato com a Prefeitura de Riachinho.