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ENTRETENIMENTO

Empresário pega mais de 18 anos de prisão pela morte do vendedor de frutas em Araguaína

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O Tribunal do Júri condenou o empresário Aumirlei Alves de Castro a 18 anos, 10 meses e 27 dias de prisão, em regime fechado, pela morte do vendedor de frutas Carlos Magno Alves Reis. O crime ocorreu no dia 18 de julho de 2020, em Araguaína.

O comparsa de Aumirlei no crime, Cláudio Kennedy Goiás Rodrigues de Araújo, foi condenado a quatro anos, dois meses e 15 dias de prisão, em regime semiaberto. O terceiro acusado, Alberto Vulcão Barbosa, foi absolvido a pedido do próprio Ministério Público. 

As condenações ocorreram nos termos apresentados pelo Ministério Público, tendo sido imputado a Aumirley o crime de homicídio qualificado por motivo fútil, uso de meio cruel (asfixia) e de recurso que dificultou a defesa da vítima, além dos crimes de tortura para obtenção da confissão, com aumento da pena decorrente do sequestro e ocultação de cadáver. 

Já Cláudio Kennedy, foi condenado pelo crime de tortura, com o fim de obter confissão, com aumento da pena pela prática de sequestro e ocultação de cadáver.

O último a ser sentenciado foi Alberto, comerciante local que teria tomado conhecimento do crime por relato de Cláudio Kennedy. Ele foi acusado de falso testemunho, crime reconhecido pelo Conselho de Sentença, mas teve a punibilidade extinta, por ter se retratado antes da sentença final. 

As sustentações orais foram realizadas pelo promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse e pelo assistente de acusação, advogado Vinícius Crus Moreira. 

Vendedor de frutas Carlos Magno Alves Reis / Foto: Divulgação

Sobre o caso
O vendedor de frutas Carlos Magno Alves Reis morreu por afogamento, após ser sequestrado e submetido a uma sessão de tortura física e psicológica, em 18 de julho de 2020, que resultou em sua morte.

Conforme a acusação do Ministério Público do Tocantins (MPTO), o empresário Aumirlei Alves de Castro suspeitava de que Carlos Magno havia subtraído o telefone celular da sua esposa. Aumirlei teria planejado o sequestro da vítima, a fim de obter a confissão do furto e conseguir informações sobre o paradeiro do celular.

Ele agiu na companhia do comparsa Cláudio Kennedy Goiás Rodrigues de Araújo, amarrando a vítima e se revezando em uma sessão de torturas físicas e psicológicas. Após um embate físico travado com Aumirlei e debilitado pela tortura, a vítima não teria tido força suficiente para reagir e terminou sendo afogada pelo agressor.

Após verificarem que Carlos Magno estava morto, Aumirlei e Cláudio Kennedy teriam retornado para a cidade, onde compraram uma pá e uma lona, e enterrado o corpo da vítima.
(Da ascom do MPTO)

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