CAPA
Garis serão contratados como microempreendedores para atuar no Projeto Coleta da Comunidade de Araguaína
O prefeito Ronaldo Dimas anunciou nesta terça-feira, 19, que vai implantar Projeto Coleta da Comunidade com o objetivo de melhorar a limpeza urbana. O projeto terá como parceiros o Sebrae, Banco da Amazônia e Associação do Conselho Consultivo das Associações de Bairro de Araguaína (CCABA).
“Esse projeto é uma novidade no Brasil e temos muita confiança que dará certo. Nossa intenção é passar pelas ruas da cidade e não ver mais aquela areinha na rua, o matinho na beira da calçada, a exemplo do que já acontece em alguns países mais desenvolvidos. A intenção é também proporcionar essa proximidade entre as associações de bairro que vão nos ajudar a fiscalizar esse trabalho”, explicou Dimas.
Como funcionará
O projeto visa a contratação de garis para varrição e coleta de resíduos sólidos não perigosos nas vias públicas do Município. O cadastro dos prestadores será como Microempreendedores Individuais (MEI), com o uso do modelo empresarial para o vínculo.
“Encaramos esse projeto como algo revolucionário e estamos felizes em fazer parte dessa ideia. Nossas ações de início serão focadas em capacitar esses futuros microempreendedores, por meio de oficinas e consultorias de gestão financeira para esses empresários, que terão à disposição outros serviços do Sebrae”, disse o gerente regional do Sebrae em Araguaína, Joaquim Quinta Neto.
Cada MEI poderá contar com um ajudante e terá contrato remunerado com a prefeitura durante 12 meses. Os trabalhadores farão a limpeza na própria região onde moram.
Nos bairros
A área urbana está dividida em 12 zonas de trabalho, as quais estarão subdivididas em 50 áreas de prestação dos serviços. “Nós estamos satisfeitos em contribuir para um projeto inédito e que agrega conhecimento, oportunidade de emprego e principalmente integra a comunidade no cuidado com a cidade. Entraremos com a parte financeira e, com o apoio do Sebrae, esses empreendedores vão gerir melhor esse negócio de forma sustentável”, disse o superintende do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo.
(Adriana Santana)