Polícia prende suspeito de matar homem e jogar corpo na cisterna em Palmas

A Polícia Civil prendeu Lourival Pereira de Oliveira, de 48 anos, suspeito de matar o vigilante Antônio Felício Siqueira da Silva, de 53 anos, cujo corpo foi localizado na noite dessa segunda-feira, 19, em uma cisterna na zona rural de Palmas. A ação, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 20, foi comandada pelo delegado Amaury Santos Marinho Júnior.

Conforme o delegado, assim que foram notificados sobre o encontro do corpo da vítima, os policiais civis da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoas (1ª DHPP), de Palmas, intensificaram as investigações e identificaram Oliveira como sendo um dos prováveis suspeitos, uma vez que ele teria sido o último a ser visto em companhia de Antônio Felício.

O suspeito, inicialmente, negou ser o autor do delito, e permitiu a entrada dos policiais civis em sua residência, onde foram localizadas e apreendidas 20 munições de calibre 22, sendo, por isso, preso por posse ilegal de munição e conduzido até a sede da DHPP.

Já na unidade policial, ele foi ouvido novamente e acabou confessando a autoria do homicídio, indicando, inclusive, onde teria escondidos os pertences roubados da vítima, dentre eles R$ 180 que Antônio Felício portava quando foi morto.

“Num primeiro momento, ele negou a prática do delito e contou várias versões sobre o fato, mas acabou confessando e dizendo que o golpe de machado que atingiu a vítima foi acidental, porque no momento em que ele cortava madeira, a vítima se aproximou e foi atingida”, disse o delegado.

A versão do suspeito, assim como as circunstâncias do delito e sua motivação, serão ainda investigadas, mas a Polícia Civil já apurou que o suspeito utilizou um carrinho de mão para transportar o corpo da vítima até uma cisterna localizada próxima à residência onde o crime ocorreu.

O suspeito poderá responder por homicídio qualificado, furto e ocultação de cadáver. O delegado informou que vai pedir a prisão cautelar do investigado pelo assassinato. Pela apreensão das munições ficou definida uma fiança de R$ 50 mil.
(Da Redação)