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Dois assessores são alvos de operação que investiga servidores fantasmas na Assembleia Legislativa

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Policiais da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic de Araguaína) cumpriram na manhã dessa sexta-feira, 20, mandados de busca e apreensão de documentos, computadores e demais dispositivos eletrônicos na residência de dois assessores parlamentares de deputados com base eleitoral em Araguaína. A suspeita da Polícia Civil é que os dois recebiam salários, mas que não exerciam as funções administrativas referentes ao cargo.

Segundo o delegado Bruno Boaventura, durante as investigações foi identificado que os dois assessores não cumpriam agenda de trabalho de acordo com a lotação a que foram nomeados. Um deles, de iniciais D. B. C com nomeação datada de 2016, atua no município como segurança em estabelecimentos comerciais, porém recebe da Assembleia Legislativa salário bruto de R$ 3,8 mil.

Já o segundo investigado, de iniciais M. A. S, que já foi parlamentar na cidade e que atualmente atua como comerciante, recebe desde 2015 salários de R$ 3.350,00. “Em ambos os casos, os suspeitos não conseguiram provar que exercem atividade de assessoramento parlamentar. Em uma das residências, encontramos um documento semelhante a um relatório de atividades a ser encaminhado à Assembleia Legislativa, porém o documento estava em branco”, ressaltou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, com base na análise dos documentos e dispositivos eletrônicos apreendidos, os suspeitos serão, posteriormente, intimados a depor no inquérito policial. As investigações fazem parte da Operação Catarse, que investiga supostas contratações de servidores no Executivo e Legislativo do Estado sem a devida comprovação de atividades públicas.
(Da Redação)

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