Cantor tocantinense realiza live show beneficente para ajudar amigos e associações em Araguaína

A solidariedade se multiplica dia a dia e se torna uma das armas mais poderosas durante a pandemia da Covid-19. Na maioria das vezes, voluntários vestem a camisa desse substantivo feminino em vários estados do País e saem distribuindo, sem nada pedir em troca, alimentos, cestas básicas e oferecendo até atendimentos médicos aos menos necessitados na tentativa de que juntos possam amenizar a maior crise planetária na saúde.

E no Tocantins, no mais novo estado da federação, não poderia ser diferente. Comprometido com a sua terra natal, com um repertório especial, o cantor araguainense José Otávio Borges Silva, 18 anos, valeu-se da sua voz e realizou em sua residência uma live show beneficente com o objetivo de arrecadar alimentos para ajudar amigos e associações que enfrentam dificuldade nesse momento.

“Pensei nos meus amigos músicos que estão sem trabalhar. Vamos ajudá-los, pois foi a primeira classe a parar e será a última a retornar às atividades nessa pandemia. Também vamos ajudar associações carentes na minha cidade amada com alimentos que constam na cesta básica”, disse o cantor.

O jovem tocantinense, acompanhado da própria banda, contou que o resultado da live atendeu às expectativas. “Fiquei surpreso com o carinho do público. A nossa alegria foi tanta que pretendemos realizar uma outra em breve, mas a data ainda não foi definida”, adiantou.

Zé Ottávio, como é conhecido, revelou que a live show beneficente foi a realização de um sonho. “Sempre quis ajudar as pessoas da minha terra e com essa live realizei esse desejo. Vi pessoas abraçando a minha causa. Eles também foram solidários para que tudo acontecesse dentro do esperado”, contou.

Agradecimentos
Emocionado o tocantinense agradeceu a participação de todos. “Agradeço toda a minha equipe, ao meu produtor geral Pedro Simão, ao meu produtor musical Pedro Ítalo e também a equipe de filmagem. Não posso esquecer de agradecer ao meu pai que é meu empresário e irmão. É o cara que posso contar tudo e que sei que vai estar sempre do meu lado. Também digo muito obrigado a Deus em me proporcionar tudo isso. Realmente é Deus na vida da gente”, disse.

Início da carreia
Zé Ottávio contou que começou a cantar há um ano. “Quem me deu a primeira oportunidade para subir no palco foi o meu amigo sanfoneiro Joan Alessandro e a dupla Max e Luan. Com os cantores já tenho uma música gravada. Eles são os meus padrinhos na música. Eles abraçaram a minha carreira e a partir daí nasceu o desejo de representar minha cidade e meu Tocantins”, lembrou.

Ele afirmou que Araguaína sempre estará presente na sua vida. “Quando eu estiver em algum lugar, Araguaína estará presente. Ela será sempre bem representada, eu prometo. Eu amo minha cidade e meu povo. Eles não me deixam nunca de fora de nada. Isso é gratificante”, contou.

Pedido
Por fim, seguindo a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto à necessidade de isolamento social, o cantor sertanejo fez um pedido. “Peço para a população da minha cidade e do meu Tocantins que fiquem em casa. Tudo isso vai passar. Sei que não é fácil. Um abraço nunca fez tanta falta. Deus vai abençoar a gente”, disse.

A família
Segundo o pai, o advogado Paulo Roberto, Zé Ottávio veio ao Tocantins fazer a live show beneficente porque ama o povo tocantinense. “Ele ama verdadeiramente a terra onde nasceu. Ele tem um coração enorme. Foi uma live top, moderna e que atingiu um público expressivo. Ele é o campeão de visualizações hoje no Estado”, contou o, também, empresário do cantor.

Ainda, conforme o advogado, a ação arrecadou uma quantidade expressiva de alimentos não perecíveis que será doada a pessoas carentes e munícipes que estão desempregados nesse momento de pandemia.

Para o pai, Zé Ottávio é dono de uma grande responsabilidade social. “Ele é um cidadão que honra o estado democrático de direito. Ele é uma pessoa ilustríssima. Além de ser um grande cantor, não pelo fato de ser pai dele, mas nasceu para brilhar. Bom filho, irmão e amigo.”, disse orgulhoso.
(Por Raimunda Costa)