O casal Lindomar Cardoso, 54 anos e João Miguel Pereira, 62 anos foi encontrado morto, em uma chácara, às margens da TO-080, entre Paraíso do Tocantins e Monte Santo, na manhã dessa quinta-feira, 26. Segundo a Polícia Militar (PM), o homem e a mulher tinham perfurações pelo corpo, provavelmente causadas por faca.
A família disse que os dois sempre moraram na chácara e que não sabe qual pode ter sido a motivação do crime. A mulher estava dentro da casa. O homem foi encontrado do lado de fora, na área onde costumava trabalhar tirando o leite das vacas.
Os familiares disseram que a casa não estava bagunçada e que não sentiram falta de nenhum objeto e por isso não acreditam que tenha sido um assalto.
Os corpos dos aposentados foram levados para o Instituto Médico Legal de Palmas (IML) e o enterro está previsto para a às 10 horas desta sexta-feira, 27.
Investigação
O delegado José Carlos Garcia, que cuida da investigação, informou que a polícia está trabalhando com três linhas de investigação, mas não detalhou quais são elas. Segundo o delegado, não há indícios de latrocínio, que é roubo seguido do morte.
“Havia dinheiro nos cômodos, a vista de quem primeiro entrasse. Não foi subtraído. As alianças do casal permanecera, objetos de valor na casa, nada disso. Nada disso foi subtraído”.
O delegado informou que exames preliminares indicam que a arma do crime pode ter sido um facão ou algum objeto cortante de grande porte, com os usados para arar a terra. Ele disse que nenhuma arma foi encontrada na cena do crime, contrariando a informação inicial de que haveria uma faca no local.
Pela estimativa da perícia, o crime ocorreu cerca de cinco horas antes do casal ser encontrado. Os corpos foram localizados pela família às 10 horas, então a principal hipótese é que o crime foi em algum momento durante a madrugada dessa quinta-feira.
Apesar de ainda não poder detalhar o andamento da investigação, o delegado disse que recentemente houve um desentendimento entre o casal e um conhecido na cidade.
Esta pessoa está sendo procurada para ser ouvida, mas não é possível dizer se há qualquer relação com o assassinato.
(Com informações do G1 Tocantins)
