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Com lockdown mais longo e severo do mundo, Argentina encerra o ano com legalização da morte

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Após dias ensolarados e um calor quase que escaldante, na quarta-feira, 30, o céu de Buenos Aires amanheceu fechado e trouxe consigo um vento impetuoso e lugente. Uma manhã que poderia ser vívida e vistosa foi tomada por uma dor inexplicável, vinda e sentida no céu.

A escuridão que cobriu a maior cidade da Argentina, conhecida popularmente como Paris da América do Sul, fez-se presente algumas horas depois do Senado anunciar a legalização do aborto.

Incansáveis 12 horas de discussões, as quais adentraram a madrugada de quarta-feira, tiveram como desfecho um veredito horrendo, contrário às vidas ainda em desenvolvimento, uma resolução hostil e macabra. O passo criminoso, considerado histórico, que garantiu a interrupção voluntária da gestação até a 14º semana, teve 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção.

Em plena pandemia, com solta de fogos artificiais na cor verde, símbolo da luta pró-aborto, a comemoração do lado de fora do Congresso foi grande, com pulos, abraços e choros de alegria as ativistas exaltaram a morte. Em coro, elas diziam que é um direito adquirido, que a luta só começou e que vão conseguir mais.

Elas só esqueceram que a justiça divina pode chegar antes, pois a última palavra é e sempre será do Rei dos Reis, Senhor da vida e da morte.

A legalização desse cruel homicídio, antes aprovada em 11 de dezembro na Câmara do Deputados, com 131 votos a favor, 117 contra e seis abstenções, é um projeto de lei de autoria do atual governo, o mesmo que quer garantir a vida com a vacina Sputnik V contra a covid-19.

Contudo, a contradição da vida ficou registrada na história argentina quando o presidente usou suas redes sociais para celebrar a suposta vitória. A eufórica “conquista” o fez declarar inconscientemente que os votos que o fizeram ocupar o cargo na Casa Rosada, foram garantidos quando prometeu a morte de inocentes, isso durante a campanha eleitoral.

Brindando a conquista de um governo de esquerda, ele afirmou cruelmente que o aborto seguro, legal e gratuito é lei. O tim, tim foi finalizado com a afirmativa “hoje somos uma sociedade melhor que amplia direitos às mulheres e que garante a saúde pública”. Agora, a Argentina se torna o primeiro país grande da América Latina a legalizar a morte de bebês.

A terra de María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, reverenciada primeira-dama da Argentina durante o primeiro mandato do presidente Juan Domingo Perón, entra para a história com uma atitude macabra, perpetrada pelas mãos de 38 senadores.

Antes que a sentença de morte de indefesos fosse assinada, tal qual na época de Herodes, o Papa divulgou em suas redes sociais uma mensagem que advertia: “Todo descartado é filho de Deus”. Contudo, creio eu, se o Papa da Igreja Católica e atual Chefe de Estado da Cidade Estado do Vaticano tivesse usado sua influência para barrar esse crime, milhares de futuros profetas não correriam agora o risco de ter suas existências negadas.

Esse crime, com resquícios de crueldade, faltando apenas dois dias para 2020 dar lugar a 2021, sela a legislação argentina com a atitude mais macabra possível. O país com desastre econômico declarado, com o maior lockdown do planeta, um dos com maior número de mortes pela convid-19, encerra suas atividades com a legalização da morte.

Podem pensar que eu não feminista, mas não sou. Visto a camisa 10 do cristianismo, ou seja, repudio veementemente o homicídio legal que agora passa a integrar o arcabouço de leis do país de “los hermanos”. Eu só quero e vou viver a Palavra do amado meu porque tudo é bom junto a Ele.

Por fim, a vida pertence a Deus. Só Ele pode dá-la e somente Ele pode tirá-la. Não foi concedida aos homens a autoridade de matar a quem veio ou quer vir ao mundo.

(Por Raimunda Costa)

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