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Depois de 147 dias presos, ministro do STF manda soltar o ex-governador Marcelo Miranda e irmão

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Após 147 dias preso, o ex-governador Marcelo Miranda deixou o Comando Geral da Polícia Militar nessa quarta-feira, 19, por volta das às 19h09. Miranda estava acompanhado pela mulher, a deputada federal Dulce Miranda (MDB), que estava no banco traseiro do carro.

A liberdade se deu após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morais. O ministro também determinou a soltura de Brito Miranda Júnior, irmão do ex-governador. Ele, que estava preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), já está em casa e não precisou passar pelo exame de corpo de delito como estava previsto.

Alexandre de Morais entendeu que os fatos apontados contra os irmãos devem ser julgados pela Justiça Eleitoral e não pela Justiça Federal, que determinou a prisão de ambos. A decisão de soltura saiu durante a manhã desta quarta-feira.

Os irmãos são investigados dentro da operação 12º Trabalho que apura o suposto desvio de R$ 300 milhões dos cofres públicos. Eles sempre negaram as acusações.

Pedidos negados
Os pedidos de liberdade para o ex-governador e o irmão foram negados em todas as instâncias anteriores. O mais recente foi feito à 4ª Vara Criminal da Justiça Federal em Palmas.
Operação
O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa suspeita de prática constante de atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais.

A lavagem de dinheiro, segundo as investigações, era realizada pela compra de fazendas, aviões, veículos e gado mediante a ausência de escrituração em nome de laranjas.

Investigadores identificaram que os atos ilícitos estão agrupados ao redor de sete grandes eixos econômicos, que envolvem administração de fazendas e de atividades agropecuárias, compra de aeronaves, gestão de empresas de engenharia e construção civil, entre outros.

Entenda o caso
Marcelo Miranda e Brito Miranda Júnior foram presos no dia 26 de setembro do ano passado, junto com o pai deles, José Edmar Brito Miranda. O ex-governador foi detido quando ele estava em Brasília, no apartamento funcional da mulher, a deputada Dulce Miranda. Ela não é investigada.

Após pagar fiança de quase 200 mil, Brito Miranda foi liberado para responder ao processo em liberdade. Ele estava em uma cela no Quartel de Comando Geral da Polícia Militar em Palmas e recebeu o direito de responder em liberdade em função da idade de 85 anos e do estado de saúde.
(Da Redação)

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