Após uma semana de greve, o presidente do Sindicato dos profissionais da Adapec (Sindagro/TO), Wiston Gomes, afirmou ao Portal Araguaína Urgente que o governo continua “insensível” diante dos riscos que o Estado corre com a greve dos servidores da instituição.
“O governo não se manifestou em nada e até que eles atendam as demandas apresentadas pelos servidores a greve vai continuar por tempo indeterminado”, afirmou o presidente.
Ele contou que visitou no sábado, 20 e domingo, 21, várias barreiras de divisa do Estado e a orientação é que permaneçam com o manifesto. “Nós estamos defendendo mais que o direito do servidor. A classe está defendendo um segmento e a economia do Estado. Mais de 72% do PIB do Estado vem o setor agropecuário e o governo não tem dado importância a esse setor. Nós precisamos fazer greve para reivindicar qualidade de trabalho e melhoria para desempenhar nosso trabalho”, disse.
Atividades
Os 139 municípios tocantinenses possuem uma unidade da Adapec, contudo, 30% do efetivo mantém as atividades. “Esse percentual não é suficiente para fiscalizar a sanidade animal e vegetal do Estado, tudo por falta de atenção do governo que não está interessado em saber as dificuldades do órgão. A greve vai continuar”, ressaltou Gomes contando que servidores estão de braço cruzados na porta da Adapec na Capital nesta segunda-feira, 22.
Entenda o caso
Os profissionais da Adapec deflagram greve na terça-feira, 16. De acordo com o presidente, a estrutura de trabalho é precária, falta carro em condição de uso, combustível, computador, internet, cadeira, mesa e material de expediente.
Gomes revelou que os profissionais reivindicam também o ressarcimento dos custos que têm durante viagens e que estão em atrasados desde janeiro deste ano.
A classe também cobra que seja fixada uma data para o pagamento dos próximos ressarcimentos.
Conforme o presidente, os profissionais precisam ainda de treinamento e curso para ficarem atualizados.
