Domingos Josino de Sousa Junior, um dos moradores do Assentamento Gleba Touá, em Barra do Ouro, denunciou ao Portal Araguaína Urgente, a má qualidade da água do Córrego Maracujá que passa às margens do local.
Ele contou que um grileiro fez um cercado na cabeceira do Córrego. “Tem mais de 150 cabeças de gado e todos mijam (sic) no local. Máquinas usadas no plantio de soja ficam sujas com veneno, óleo e adubos, e são lavadas nesse brejo”, afirmou Souza.
Segundo ele, que tem uma chácara no assentamento, 12 famílias dependem da água do córrego. “Há mais de 30 dias a água está poluída. A esposa de um dos moradores passou mal, fez exames e deu infecção no rim justamente por fazer uso dessa água suja e imprópria para consumo. A água já está causando esse tipo de constrangimento”, relatou.
O chacareiro afirmou que a prefeita Raimunda Vigilene Sousa, conhecida como Lena Sousa, disse que não pode intervir na situação. “Isso é conversa furada. Sempre que a procuramos, ela vem com essa estória. Os demais moradores reclamam e estão prontos também para denunciar a situação”, criticou.
Ele fez um apelo aos órgãos competentes. “Procurem se inteirar do caso. Procurem saber da situação em que vivemos. Essa situação precisa ser revertida. Fazer uso inadequado desse córrego devia ser proibido. O MPE precisa saber do que estamos passando”, criticou.
O Portal Araguaína Urgente entrou em contato com a Prefeitura de Barra do Ouro e aguarda retorno.
(Da Redação)
