CAPA
Previsão de entrega no 1º semestre, obras da escola de tempo integral em Araguaína entram na fase de acabamento
Uma antiga demanda da comunidade do Setor Maracanã, em Araguaína, está sendo atendida pelo Governo do Tocantins. As obras da Escola Estadual Padrão foram retomadas em novembro do ano passado e já atingem mais de 65% de execução, entrando na fase de acabamento da estrutura. A previsão de entrega dos serviços é para o final deste primeiro semestre.
A unidade de ensino possui capacidade para atender, após concluída a obra, a 1.500 estudantes do setor, bem como de bairros próximos. Ao todo, a Escola conta com uma área de 10.581 m², num investimento total de aproximadamente R$ 12,2 milhões, oriundos de convênio com o governo federal, com contrapartida do Estado.
A secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, Adriana Aguiar, pontua que a conclusão desta obra será um marco para o município e demonstra o compromisso do governador Mauro Carlesse com a educação pública de qualidade. “Estamos numa verdadeira força-tarefa que envolve diversas pastas do Governo para ver concluída, não só esta obra do Setor Maracanã, como também todas as outras construções de escolas de tempo integral que estão paralisadas no Tocantins”, enfatiza.
A gestora também lembra o impacto destas escolas para a sociedade. “Concluir a construção destas escolas é uma missão que o governador nos confiou, e estamos comprometidos em cumprir por sabermos o quanto essas unidades serão importantes para o desenvolvimento educacional e social nas comunidades onde estão inseridas”, frisa Adriana Aguiar.
Compromisso
Assim como a escola do setor Maracanã, o Governo do Tocantins está trabalhando para que as obras das outras cinco unidades de ensino de tempo integral, iniciadas ainda em 2013, sejam retomadas e concluídas. Estas obras estão na relação de projetos prioritários da gestão. São unidades do mesmo padrão localizadas em Araguatins, Pedro Afonso, Paraíso, Palmas e mais uma no município de Araguaína, no setor Nova Araguaína.
A equipe técnica da Secretaria da Educação realizou uma série de estudos e tomou providências que possibilitarão retomar os serviços. O primeiro passo foi a rescisão contratual, amigável, entre Estado e a empresa que havia sido licitada para executar as obras. No caso das escolas de Pedro Afonso, Paraíso e Palmas, os estudos indicaram a viabilidade de contratação da segunda colocada na licitação para dar seguimento aos serviços. Já as obras das escolas de Araguatins e do Setor Nova Araguaína necessitarão passar por um novo processo licitatório e o projeto para abertura da licitação está em fase final.
Adriana Aguiar reforça o esforço das equipes da Seduc no trabalho de analisar caso a caso para que as unidades de ensino sejam finalizadas. “Cada obra tem sua especificidade, que exige todo um estudo e um novo planejamento para que as atividades sejam retomadas. Em alguns casos, as empresas rescindem os contratos, aí é necessário fazer adequações nos projetos e nós estamos fazendo todo esse trabalho com bastante responsabilidade”, conclui.
Estrutura
A estrutura destas escolas de tempo integral padrão são as mesmas da Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, de Palmas – a única que chegou a ser concluída no contrato firmado em 2013. Assim, as unidades de ensino contarão com dependências para música, multiuso e sanitários, biblioteca, laboratórios de Física/Química, Biologia/Ciências, salas de línguas, refeitório com pátio coberto, quadras poliesportivas com arquibancadas e palco, salas de artes marciais, sala de dança, sala de coral, vestiários, sala de primeiros socorros, depósito de Educação Física, auditório para 411 pessoas, piscina com raias semiolímpicas e arquibancadas.
Geração de emprego
Para além do destino fim da unidade de ensino, uma obra do porte da escola que está sendo construída no setor Maracanã afeta diretamente centenas de pessoas, com a geração de vagas diretas de emprego. É o caso de Lediel Batista Amaro, pedreiro que atua na obra desde que foi retomada. “O setor da construção civil vem abrindo as portas do mercado de trabalho para muita gente e com essa construção pude garantir um emprego. Quando concluída, vai ser uma oportunidade para toda a comunidade matricular seus filhos”, ressalta.
(Da Redação)