Fatos recentes, que expõem as profundas mazelas que atingem a população do Estado, demonstram como vão as coisas no novo governo do Tocantins, comandado por Mauro Carlesse. Além de bater cabeça nas decisões, o governo parece ignorar a grave situação que se abateu sobre a nova administração.
A mais recente e incômoda mosca na sopa do governo é, sem dúvida, o caos que tomou conta da saúde pública do Tocantins. Além da dúvida sobre quem toma as decisões palacianas, fica a nítida impressão, nesse início de gestão, de que o novo governo está rifando o destino das pessoas na área da saúde, ao demitir todos os profissionais do setor e contratação parcial, péssimo atendimento nas unidades hospitalares, além da falta de investimentos para acudir as situações emergenciais.
As desgraças na saúde não param. Depois de crianças morrerem em hospital por falta de atendimento, agora pacientes estão urinando em garrafas plásticas, pois estariam faltando coletores de urina no segundo maior hospital do Estado, o Regional de Araguaína.
A secretária executiva, Laura Costa de Sousa, moradora do setor sonhos Dourados, está à espera de uma cirurgia na perna desde 2017, quando sofreu um acidente. Ela diz que, até agora, só muitas dores, descaso e muito sofrimento. “Sofro muito e não sei mais o que fazer”, afirma Laura.
Fatos como estes indicam que a saúde, na gestão Carlesse, piorou. E a população, que se vê atolada no lamaçal do caos que atinge a saúde pública, não sabe a quem pedir socorro.
Desse jeito, o povo começa a perder a paciência com o governo, o que pode acabar de vez a fase de lua de mel entre Carlesse e a população tocantinense, que já deu ao desconhecido Carlesse, três mandatos, um de deputado estadual e dois de governador.
